ORQUESTRA JAZZ DE MATOSINHOS & BERNARDO TINOCO

Bernardo Tinoco - saxofone tenor
João Pedro Brandão - direcção musical

A Orquestra Jazz de Matosinhos em 2014 pôs em marcha um ciclo dedicado a alguns dos melhores novos solistas do jazz português (que desde 2019 se tem alargado a toda a Península Ibérica). Um corpo de instrumentistas com sólida formação e atividade consistente, músicos que quiseram trazer algo de seu para o jazz, que se entregaram à fusão de estilos e fizeram florescer identidades artísticas pessoais. Os novos selos discográficos mostram-se incrivelmente dinâmicos, permitindo que o grande público tome facilmente contacto com a obra de uma nova geração de músicos. Porque não, então, trazer para o raro contexto de uma big band alguns dos mais dignos representantes desta geração?

É Bernardo Tinoco, saxofonista de Lisboa, que assume desta vez a estante solista no concerto com a Orquestra Jazz de Matosinhos, dirigido por João Pedro Brandão.

NOVOS TALENTOS DO JAZZ

ORQUESTRA JAZZ DE MATOSINHOS & BERNARDO TINOCO

Bernardo Tinoco - saxofone tenor
João Pedro Brandão - direcção musical

Bernardo Tinoco é o solista convidado para mais um ciclo Novos Talentos da Orquestra Jazz de Matosinhos.

Dedicado a mostrar a nova geração de músicos de jazz, revelando alguns dos seus melhores representantes, a 18ª edição do ciclo Novos Talentos junta a OJM a Bernardo Tinoco, saxofonista lisboeta de 24 anos que terminou recentemente a licenciatura em Jazz pela ESML e tem já dois discos editados pela Clean Feed, em quarteto e duo. Com direcção de João Pedro Brandão, o concerto leva-nos numa viagem pelas várias Américas presentes na música de Carla Bley (que recentemente nos deixou), Ornette Coleman, Lee Konitz, Baden Powel, Guillermo Klein e Darcy James Argue. Do lado de cá do Atlântico, chegam-nos um tema de Luís Tinoco (pai), e, como sempre, dois originais do novo talento, Bernardo Tinoco (filho), com arranjos para big band de Gil Silva e Nuno Campos.

Recorde-se que o ciclo Novos Talentos do Jazz se realiza desde 2014 com o apoio da Câmara Municipal de Matosinhos.

“Bernardo Tinoco é um jovem músico que descende de músicos. É já uma figura proeminente e relevante na nova geração do jazz nacional. Saxofonista e compositor esclarecido, possui como músico e instrumentista um virtuosismo elegante e ao serviço da música. Através do seu domínio de diferentes linguagens e de um lirismo de fraseado, que tanto pode ser sóbrio, simples e formal como exultar na exploração mais caótica e frenética da improvisação livre, Bernardo Tinoco vai alicerçando assim os pilares desta sua ainda jovem mas já sólida narrativa musical, com mestria, poesia, ecletismo e entrega genuína a esta superior incumbência chamada música."

Rui Teixeira, saxofonista

Pedro Guedes direção musical

Guinga voz, guitarra e composição 

A Orquestra Jazz de Matosinhos encontra-se pela primeira vez com Guinga, figura incontornável da música brasileira. Com arranjos escritos especialmente para a ocasião, a big band mergulha no universo único inventado pelo músico, dotado de uma linguagem ímpar que o coloca entre os principais compositores da música popular brasileira contemporânea. O bruxo dos sons, Hermeto Pascoal, resumiu: “um cara como esse só aparece a cada cem anos”. Um encontro único com uma figura que escreveu música em parceria com Paulo César Pinheiro, Aldir Blanc, Chico Buarque, Nei Lopes e muitos outros, acompanhou artistas como Clara Nunes, Beth Carvalho ou João Nogueira, e viu os seus discos aclamados pela crítica e músicos de vários universos: do popular ao jazz até à tradição clássica.

BILHETES

Orquestra Jazz de Matosinhos

Música de Pedro Guedes e Carlos Azevedo

A criação de repertório original para big band foi um dos primeiros e mais notáveis desígnios da Orquestra Jazz de Matosinhos. Foi da pena de Pedro Guedes e Carlos Azevedo, dois nomes fundamentais na história da orquestra e na transformação do meio jazzístico nacional, que saíram as primeiras partituras de um catálogo que não cessou de crescer.

É deles a música que se vai fazer ouvir no Festival de Jazz de Lugo, no dia 19 de Novembro, num concerto preenchido por temas escritos em momentos diferentes da vida da OJM e que se têm mantido nas estantes.

Cluster - Grupo Experimental de Matosinhos

AG — Augusto para uns, amigo Gomes para outros: 

“Tomar Augusto Gomes por impulso criativo traz alguns perigos. Por exemplo, querer que o resultado abarque a totalidade da sua obra ou mesmo a mais significativa — é tentador repetir a homenagem fazendo uso das obras mais conhecidas; ou querer substituir a sua obra por outra, mudando-lhe a matéria — de pigmento para som.

Evitamos esses riscos e corremos outros, trazendo para palco a continuação de uma busca provocada por outras três abordagens. Em primeiro lugar, pensar a relação entre o indivíduo e o mundo através da visão e como essa ligação acontece — Prelúdio e Retratos. Em segundo, como a combinação dos mesmos elementos (visuais ou sonoros inspirados em Augusto Gomes) criam diferentes objetos, num espetro que vai da aleatoriedade à deliberação — Colagem I, II e III. Por último, a composição a partir de significados trazidos por obras selecionadas — A testemunha, Espera II, A Saudade.

Também apresentamos 1910.1 e 1910.2, encomendadas pela OJM à compositora Catarina Ribeiro (com quem colaborámos de forma próxima) em especial para a criação deste concerto, mas com a particularidade de se poderem adaptar a qualquer formação de conjunto. Elas são peças semi-estruturadas, oferecendo ao Cluster um grande espaço de liberdade criativa. Uma inspira-se no que há de comum entre três obras selecionadas e um retrato fotográfico do autor. A outra “é sobre ecos de densidades visuais — ponto, traço e plano — e é inspirada na transformação que se observa nos últimos trabalhos” (excerto das notas de execução). AG estreou em julho deste ano no Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery.”

Duarte Cardoso

Ficha técnica

Violoncelo - Afonso Leite

Saxofone - Afonso Moura & Mafalda Maia

Voz - Diego Correia

Guitarra - Diogo Faria 

Flauta - Leonor Tinoco

Piano - Marta Nabais

Clarinete - Nuno Magalhães

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Direção Musical - Duarte Cardoso

Projeções - Alexandra Almeida & Sílvia Brito Cunha

Criação - Cluster & Catarina Ribeiro

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Fim de Semana Inquieto
14 e 15 de outubro 2023

A Casa da Arquitectura celebra nos dias 13, 14 e 15 de outubro o Fim de Semana Inquieto, um evento que oferece uma série de atividades e experiências em torno da arquitetura.
Os participantes poderão usufruir de visitas orientadas e oficinas sobre as exposições patentes na Casa da Arquitectura, uma oportunidade de aprender sobre arquitetura de uma forma divertida e envolvente.
Estão ainda todos convidados a participar numa instalação coletiva onde serão construídos artefactos sonoros com a dinamização da Orquestra Jazz de Matosinhos. Em paralelo, irão decorrer atividades de desenho livre e experimental com a Viarco. Haverá uma variedade de atividades acessíveis relacionadas com a arquitetura como um workshop do Podcast "No País dos Arquitectos", performances e muito mais!
O Fim de Semana Inquieto na Casa da Arquitetura vai ser um evento enriquecedor que celebra a arquitetura de maneira cativante e educativa. É uma oportunidade imperdível para aprender, apreciar e ser inspirado pela importância da arquitetura na sociedade. Junte-se a nós!

Oficina sonora com a Orquestra Jazz de Matosinhos

A partir de uma abordagem informal, proponho uma sessão musical, onde a procura da música mais natural será a recompensa. Através de jogos dinâmicos, exercícios de respiração consciente e de aquecimento vocal e corporal, o ritmo e os sons irão ser trabalhados de forma a encontrarmos a música intuitiva que mora dentro de cada um de nós, e que se amplifica com o encontro das pessoas envolvidas no momento partilhado.

Formador: Miguel Ramos

Junta-te a nós para uma experiência musical única. Conduzida pela Orquestra Jazz de Matosinhos, esta oficina permite que alunos de todas as idades mergulhem num mundo de sons criados a partir dos artefactos sonoros realizados previamente com objetos reutilizados. Vamos explorar ritmos e sons improvisados, criando uma composição sonora cativante e eclética. Esta experiência combina música, sustentabilidade e espírito de colaboração, proporcionando uma experiência memorável para todos!

Horário: 14 de outubro 16h00
Local: Nave Central
Lotação: Sujeita ao espaço
Público-alvo: Todas as faixas etárias
Acesso gratuito por ordem de chegada

UMA VIAGEM PELOS TEMPOS DO JAZZ

Direcção Musical: Pedro Guedes

Percorrendo o repertório do chamado “período de ouro” que marcou o trajecto das big bands (entre 1925 e 1960), a Orquestra Jazz de Matosinhos visita, ao vivo, peças-chave das orquestras de Fletcher Henderson, Jimmie Lunceford, Duke Ellington, Count Basie, Benny Goodman, Tommy Dorsey, Woody Herman, ou Gerry Mulligan, arranjadores, compositores e chefes de orquestra de referência nesse período.

Dos primórdios do jazz até aos nossos dias, foram muitas as mudanças que se atravessaram no percurso das big bands, levando-as a assumir as mais variadas personalidades: de animador insuperável das pistas de dança a veículo para os modernismos e experimentalismos.

+BILHETES

NOVOS TALENTOS DO JAZZ

ORQUESTRA JAZZ DE MATOSINHOS & CAMIL ARCARAZO

Camil Arcarazo, virtuoso guitarrista de 20 anos, é o solista convidado pela Orquestra Jazz de Matosinhos a fazer as honras da 17ª edição do ciclo Novos Talentos do Jazz.

O músico catalão tem se destacado por toda a Europa e sobretudo em Barcelona onde tem trazido para a cena jazz uma abordagem contemporânea ao manouche jazz, um estilo herdeiro do guitarrista romani “Django” Reinhardt. Domínio técnico, frescura e versatilidade fazem de Arcarazo - que além de guitarrista é também um promissor contrabaixista - um dos mais conceituados e surpreendentes músicos desta nova geração espanhola.

O concerto com a Orquestra Jazz de Matosinhos terá a direcção musical de João Pedro Brandão e percorre um repertório eclético que vai de Benny Goodman a Kurt Rosenwinkel. Guillermo Klein e Perico Sambeat - os compositores que estiveram em residência no CARA nestes dois últimos anos - assinam também dois dos temas que poderão ser ouvidos neste concerto. Os temas de Camil Arcarazo terão arranjos de Clara Lacerda e Hugo Caldeira.

UMA VIAGEM PELOS TEMPOS DO JAZZ

Direcção Musical: Pedro Guedes

Percorrendo o repertório do chamado “período de ouro” que marcou o trajecto das big bands (entre 1925 e 1960), a Orquestra Jazz de Matosinhos visita, ao vivo, peças-chave das orquestras de Fletcher Henderson, Jimmie Lunceford, Duke Ellington, Count Basie, Benny Goodman, Tommy Dorsey, Woody Herman, ou Gerry Mulligan, arranjadores, compositores e chefes de orquestra de referência nesse período.

Dos primórdios do jazz até aos nossos dias, foram muitas as mudanças que se atravessaram no percurso das big bands, levando-as a assumir as mais variadas personalidades: de animador insuperável das pistas de dança a veículo para os modernismos e experimentalismos. 

Entrada Livre!

ORQUESTRA JAZZ DE MATOSINHOS

Música de Pedro Guedes e Calos Azevedo

Direcção Musical Pedro Guedes

A criação de repertório original para big band foi um dos primeiros e mais notáveis desígnios da Orquestra Jazz de Matosinhos. Foi da pena de Pedro Guedes e Carlos Azevedo, dois nomes fundamentais na história da orquestra e na transformação do meio jazzístico nacional, que saíram as primeiras partituras de um catálogo que não cessou de crescer.

É deles a música que se vai fazer ouvir no Festival Jazz ao Largo, no dia 09 de Setembro, num concerto preenchido por temas escritos em momentos diferentes da vida da OJM e que se têm mantido nas estantes.

Festival Jazz ao Largo, Barcelos

Largo Dr. Martins Lima

A Orquestra Jazz de Matosinhos e o virtuoso guitarrista Kurt Rosenwinkel têm já uma parceria de longa data. Com um primeiro encontro em 2008, o disco conjunto “Our Secret World” é editado em 2010, e a ele segue-se uma série de concertos em Portugal, Espanha e nos EUA. Em 2015, novos arranjos à música de Rosenwinkel pela pena de Carlos Azevedo, Pedro Guedes e Ohad Talmor reavivam e fortalecem este elo musical.

Dia 9 de Setembro encontram-se pela primeira vez na Alemanha, no Festival de Lausitz, que recebe pela primeira vez uma Big Band e será palco desta viagem pela música de uma das mais brilhantes figuras do jazz da actualidade trazida para o universo de uma grande formação.

ZÉ EDUARDO & ORQUESTRA JAZZ DE MATOSINHOS: LANÇAMENTO DO DISCO "ALTER EGO"

direcção musical Zé Eduardo

“Não se pode falar da história das orquestras de jazz em Portugal sem falar do importante papel do Zé Eduardo”.

Pedro Guedes

A Orquestra Jazz de Matosinhos abriu as portas à música do contrabaixista e o disco conjunto é agora editado com o selo CARA. Preenchido sobretudo por temas originais onde coexistem vários cenários de fundo que nos levam pelas paisagens dos anos 70 e 80 - embalados ao som de um swing, de uma bossa ou de um bolero -, este concerto de lançamento do disco dá-nos também a provar alguns frutos musicais de uma primeira quarentena. Será também oportunidade para ouvir uma encomenda da própria OJM e da Câmara Municipal de Matosinhos ao compositor e ainda o arranjo de uma velha canção.

Um encontro inevitável da big band com uma das figuras mais marcantes para a história do jazz nacional.

FIM-DE-SEMANA DO PROGRAMA EDUCATIVO DA OJM

Vem aí o fim-de-semana do programa educativo da OJM!

São instalações, workshops, concertos, tudo condensado num fim-de-semana onde vão poder conhecer alguns dos projectos que se desenvolvem ao longo do ano no seio do programa educativo da Orquestra Jazz de Matosinhos.

Entrada gratuita.

Para os concertos, levantamento de bilhete na bilheteira do Teatro, limitada à lotação da sala.

A apontar:

📍Sábado, 8 de Julho
16:00 - 19:00 + 20:30-21:30 Workshop LEM
21:30 Concerto Cluster

📍 Domingo, 9 de Julho
15:00-16:30 Workshop LEM
16:30 Concerto OFM

E ainda vão ter a oportunidade de conhecer a Flormiga. 

Venham conhecer o programa educativo no Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery!

O Jazz na Real Vinícola está de regresso para a sua 4.ª edição com dois concertos ao ar livre. Desta vez a Orquestra Jazz de Matosinhos reencontra-se com uma das grandes referências do jazz português e estreia-se ao lado de uma estrela em ascensão vinda directamente do Brasil.

A 17 de Junho, a OJM volta a partilhar o palco com Carlos Bica e o seu trio Azul (com Frank Möbus e Jim Black), para um concerto que percorre repertório que a formação construiu ao longo de décadas e que a afirmou na cena do jazz europeu. 

A 25 de Junho, segue-se a estreia com António Loureiro, compositor e multi-instrumentista de Belo Horizonte, uma das vozes mais fascinantes da sua geração. Sem barreiras entre o popular e o erudito, Loureiro traz na bagagem a sua música movediça, que mescla inúmeras referências da composição instrumental e da canção. 

Os concertos realizam-se na praça exterior da Real Vinícola, sempre que as condições meteorológicas o permitam. O acesso é livre, mediante a lotação do espaço.

ORQUESTRA JAZZ DE MATOSINHOS & ANTÓNIO LOUREIRO
Domingo, 25 de Junho 2023 às 18h30
Direcção Musical: José Pedro Coelho

A Orquestra Jazz de Matosinhos convida o compositor e multi-instrumentista brasileiro António Loureiro, estrela em ascensão não só no universo da música brasileira, mas também na cena mundial. Abrangendo um leque tremendo de influências que vão da MPB ao jazz, do rock progressivo à improvisação livre ou até às partituras contemporâneas de tradição erudita, a música de António Loureiro tem fascinado plateias do mundo inteiro. No concerto em que se estreia a partilhar o palco com a OJM, António Loureiro traz na bagagem um repertório que evoca toda a sua diversidade criativa, com novos arranjos para big band encomendados especialmente para a ocasião assinados por Guillermo Klein, Rafael Martini, Carlos Azevedo, Catarina Ribeiro, Daniel Bernardes, Samuel Gapp e do próprio António Loureiro. 

A Orquestra Jazz de Matosinhos tem desenvolvido nos últimos anos uma série de projetos com vozes oriundas dos mais variados universos musicais, desde o jazz à música brasileira e à world music, criando arranjos originais para repertórios nunca ouvidos em versão big band.

Neste concerto, a OJM conta com uma das cantoras mais destacadas da música portuguesa, Manuela Azevedo.

O repertório reúne as canções preferidas da vocalista dos Clã: de Tom Waits a Beatles, de Elvis Costello a Chico Buarque, passando por Sérgio Godinho, Queens Of The Stone Age e Serge Gainsbourg. Com arranjos originais para orquestra, as canções ganham uma nova vida e surpreenderam na voz de Manuela Azevedo.

O Jazz na Real Vinícola está de regresso para a sua 4.ª edição com dois concertos ao ar livre. Desta vez a Orquestra Jazz de Matosinhos reencontra-se com uma das grandes referências do jazz português e estreia-se ao lado de uma estrela em ascensão vinda directamente do Brasil.

A 17 de Junho, a OJM volta a partilhar o palco com Carlos Bica e o seu trio Azul (com Frank Möbus e Jim Black), para um concerto que percorre repertório que a formação construiu ao longo de décadas e que a afirmou na cena do jazz europeu. 

A 25 de Junho, segue-se a estreia com António Loureiro, compositor e multi-instrumentista de Belo Horizonte, uma das vozes mais fascinantes da sua geração. Sem barreiras entre o popular e o erudito, Loureiro traz na bagagem a sua música movediça, que mescla inúmeras referências da composição instrumental e da canção. 

Os concertos realizam-se na praça exterior da Real Vinícola, sempre que as condições meteorológicas o permitam. O acesso é livre, mediante a lotação do espaço.

ORQUESTRA JAZZ DE MATOSINHOS & CARLOS BICA E AZUL (ft. Frank Möbus e Jim Black)

Sábado, 17 Junho 2023 às 18h

Direcção Musical: Pedro Guedes

Carlos Bica é uma das grandes referências do jazz português, universo onde se move há cerca de três décadas. A qualidade dos projectos que desenvolve desde cedo lhe deu uma dimensão europeia. Entre estes destaca-se o trio Azul, que lidera desde 1996, uma colaboração de rara longevidade com o guitarrista alemão Frank Möbus e o baterista norte-americano Jim Black. A intensa comunicação entre os três músicos e a originalidade do repertório, com constantes referências a géneros variados (do rock e da pop à música tradicional), trouxeram um reconhecimento que se tem mantido ao longo dos já cinco discos. Depois do primeiro encontro em 2014, a Orquestra Jazz de Matosinhos volta a partilhar o palco com o trio para navegar uma vez mais nas sonoridades esparsas tão marcantes em Azul.

Paulo Moura e Carlos Tê conversam sobre o livro que percorre 25 anos de história e histórias da Orquestra Jazz de Matosinhos e alguns momentos-chave do jazz nacional, em especial do jazz a norte.

Brindamos com música, claro! A OJM vai tocar algumas partituras do repertório Músicas Brasileiras, Músicos Portugueses imaginado pelo saudoso musicólogo Zuza Homem de Mello.

O evento tem uma lotação limitada mediante inscrição prévia aqui. 

 "Escrevi este livro por achar que a Orquestra Jazz de Matosinhos é um fenómeno cultural que merece ser conhecido e compreendido. É um exemplo, uma história apaixonante. E a prova de que, neste país, quando se tem talento, energia, dedicação e honestidade, podemos "fazer o que nos apetece". 
Este não é um livro jornalístico. É uma investigação pessoal e um testemunho. Porque, tal como os tempos fracos são afinal os mais fortes na batida do swing, o que dá significado a uma instituição, a uma orquestra, são os momentos em que a sua vida se cruza com as dos indivíduos. Se aloja na sua história pessoal. Eu próprio guardo a OJM no meu património de afecto e memória. Desde a adolescência, em que me tornei amigo dos Mini Pop, as longas tardes de ensaios na Escola de Jazz do Churrasquinho, a minha amizade com o Pedro Abrunhosa e a formação da nossa banda, os Magrinhos e Feios, o encontro com o Pedro Guedes, de quem fui roomate e me fiz amigo, em Nova Iorque, onde eu era correspondente do jornal Público e ele estudava jazz. E, enfim, os meus anos de juventude no Porto, que, para mim, é a cidade da música, onde sempre estive perto da música e dos músicos, e onde quase me tornei músico. Tudo isto vibra em cada arranjo, em cada solo da OJM. E de cada vez que eles dão um concerto, em qualquer palco do mundo, sinto que estão, também, a contar a minha história. Acho que foi isso que quis retribuir, começando, com este livro, a contar a história deles."
 

Paulo Moura

+info

OJM & MÁRIO LAGINHA

direcção musical Pedro Guedes

Festival Tomar Jazz, Cine-Teatro Paraíso, Tomar

A Orquestra Jazz de Matosinhos reencontra-se em palco com Mário Laginha na sua tripla condição: solista, compositor e arranjador. Os temas escolhidos para o concerto, com arranjos específicos para big band, trazem partituras retiradas dos discos em nome próprio do músico e da celebrada parceria com a cantora Maria João. De fora também não podiam ficar as criações de Laginha em jeito de homenagem a um dos grandes compositores da história da música, Johan Sebastian Bach. Uma oportunidade imperdível para escutar uma das maiores vozes do jazz português acompanhada pela riqueza sonora da big band.

Músicas Brasileiras, Músicos Portugueses, o concerto imaginado para a Orquestra Jazz de Matosinhos pelo saudoso Zuza Homem de Mello, figura maior do jazz no Brasil, regressa à Casa da Arquitectura, desta vez para a inauguração de duas exposições dedicadas ao arquitecto brasileiro Paulo Mendes da Rocha.

Zuza escolheu cinco arranjadores de ponta para escreverem arranjos específicos para doze temas de compositores brasileiros como Pixinguinha, Tom Jobim, João Bosco, Dorival Caymmi ou Moacir Santos.

Direcção Musical de Pedro Guedes

MÚSICA DE PEDRO GUEDES E CARLOS AZEVEDO

A criação de repertório original foi um dos primeiros e mais notáveis objectivos da OJM, tendo por base as composições de dois nomes fundamentais na história da big band mas também na transformação do meio jazzístico nacional: Pedro Guedes e Carlos Azevedo. Com um percurso que conta já com 25 anos, a OJM leva a palco os temas que estiveram presentes em diferentes fases da sua história e que conquistaram um lugar definitivo no seu catálogo. 

OJM & ANTÓNIO SAIOTE

direcção musical Pedro Guedes

Indissociável da história do jazz, o clarinete revelou figuras que marcariam em definitivo o género – Benny Goodman, Sidney Bechet e Artie Shaw são apenas alguns deles. Pela primeira vez, a Orquestra Jazz de Matosinhos apresenta o clarinete como solista num programa que percorre alguns dos temas eternizados pela voz única do instrumento e inclui também a estreia de uma obra de Igor C Silva, encomendada especialmente para esta ocasião. Para desempenhar virtuoso papel de solista, a big band convida uma das maiores referências internacionais do instrumento, António Saiote. Com uma longa carreira enquanto intérprete, o premiado clarinetista construiu paralelamente uma importante trajectória como pedagogo, edificando uma prestigiada classe preenchida por alunos que somam prémios pelo mundo inteiro.

Orquestra de Famílias de Matosinhos

CASA DE PARTIDAS

Abram alas para a "Casa de Partidas" da Orquestra de Famílias de Matosinhos! É um concerto, mas não é só isso. É, talvez, um espectáculo. Ou melhor ainda, uma espécie de ensaio aberto, onde o surreal procura responder a uma questão bem terra-a-terra: o que é preciso para construir uma casa? Pelo meio de muitas partidas e brincadeiras, entre carrósseis e fitas que nos remetem para um circo, procuram-se algumas pistas, embaladas por canções de todos os tempos.

2 de Abril, às 16:00 no CARA (Real Vinícola).

A entrada é livre!  

Direcção Artística:
Beatriz Rola
Ana Conceição

ORQUESTRA JAZZ DE MATOSINHOS & MANUELA AZEVEDO
DIRECÇÃO MUSICAL PEDRO GUEDES

A Orquestra Jazz de Matosinhos tem desenvolvido nos últimos anos uma série de projetos com vozes oriundas dos mais variados universos musicais, desde o jazz à música brasileira e à world music, criando arranjos originais para repertórios nunca ouvidos em versão big band.
Neste concerto, a OJM conta com uma das cantoras mais destacadas da música portuguesa, Manuela Azevedo.
O repertório reúne as canções preferidas da vocalista dos Clã: de Tom Waits a Beatles, de Elvis Costello a Chico Buarque, passando por Sérgio Godinho, Queens Of The Stone Age e Serge Gainsbourg. Com arranjos originais para orquestra, as canções ganham uma nova vida e surpreenderam na voz de Manuela Azevedo.

ORQUESTRA JAZZ DE MATOSINHOS & MANUELA AZEVEDO

A Orquestra Jazz de Matosinhos tem desenvolvido nos últimos anos uma série de projetos com vozes oriundas dos mais variados universos musicais, desde o jazz à música brasileira e à world music, criando arranjos originais para repertórios nunca ouvidos em versão big band.
Neste concerto, a OJM conta com uma das cantoras mais destacadas da música portuguesa, Manuela Azevedo.
O repertório reúne as canções preferidas da vocalista dos Clã: de Tom Waits a Beatles, de Elvis Costello a Chico Buarque, passando por Sérgio Godinho, Queens Of The Stone Age e Serge Gainsbourg. Com arranjos originais para orquestra, as canções ganham uma nova vida e surpreenderam na voz de Manuela Azevedo.

MÚSICA DE PEDRO GUEDES E CARLOS AZEVEDO

A criação de repertório original foi um dos primeiros e mais notáveis objectivos da OJM, tendo por base as composições de dois nomes fundamentais na história da big band mas também na transformação do meio jazzístico nacional: Pedro Guedes e Carlos Azevedo. Com um percurso que conta já com 25 anos, a OJM leva a palco os temas que estiveram presentes em diferentes fases da sua história e que conquistaram um lugar definitivo no seu catálogo. 


Sala Principal

Duração: 75 min. // M6