BIOGRAFIA

A Orquestra Jazz de Matosinhos foi criada em 1997 e tem o apoio da Câmara Municipal de Matosinhos desde 1999. Promove continuamente a criação, a investigação, a divulgação e a formação na área do jazz, cruzando a ambição internacional com o sentido de responsabilidade local.

A 5 de Outubro de 2017, no ano que celebrou 20 Anos, a OJM foi convidada a participar nas comemorações do 107.º aniversário da Implantação da República no Palácio de São Bento em Lisboa, e recebeu a Medalha de Mérito Cultural do Primeiro-Ministro, António Costa, e do Ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes.

Constituindo uma autêntica orquestra nacional de jazz, apresenta repertórios de todas as variantes estéticas e de todas as épocas do jazz. Dirigida por Pedro Guedes e Carlos Azevedo, colaborou com Maria Schneider, Carla Bley, Lee Konitz, John Hollenbeck, Jim McNeely, Kurt Rosenwinkel, João Paulo Esteves da Silva, Carlos Bica, Ingrid Jensen, Bob Berg, Conrad Herwig, Mark Turner, Rich Perry, Steve Swallow, Gary Valente, Dieter Glawischnig, Stephan Ashbury, Chris Cheek, Ohad Talmor, Joshua Redman, Andy Sheppard, Dee Dee Bridgewater, Fred Hersch, Rebecca Martin, Peter Evans, Maria Rita, Maria João, Mayra Andrade, Manuela Azevedo, Sérgio Godinho e Manel Cruz. Partilhou o palco com Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, Remix Ensemble Casa da Música, Drumming ou Quarteto de Cordas de Matosinhos. A parceria que desenvolve com a Casa da Música desde 2007 dá lugar à apresentação de dois projectos inéditos por ano nesta sala de concertos.

A OJM actua regularmente nas principais salas do país e tem feito digressões a várias cidades da Europa e dos Estados Unidos, incluindo Barcelona (residência de quatro anos no Voll-Damm Festival Internacional de Jazz de Barcelona), Belgrado, Bruxelas, Marselha, Viena (Konzerthaus com Kurt Rosenwinkel), Milão, Boston (Beantown Jazz Festival) e Nova Iorque. Nesta cidade, realizou temporadas nos clubes Birdland, Jazz Standard, Jazz Gallery e Iridium, actuou no Blue Note e foi a primeira formação portuguesa de jazz a participar num festival norte-americano (JVC Jazz Festival, Carnegie Hall, em 2007).

A discografia da OJM é o reflexo de algumas das suas colaborações mais sólidas: Orquestra Jazz de Matosinhos Invites: Chris Cheek (Fresh Sound New Talent, 2006), Portology, com Lee Konitz como compositor e solista principal (Omnitone, 2007); Our Secret World com Kurt Rosenwinkel, lançado nos EUA e em Portugal (WomMusic, 2010); Amoras e Framboesas com a cantora Maria João (Universal Music, 2011); Bela Senão Sem com arranjos originais sobre a música do pianista João Paulo Esteves da Silva (TOAP, 2013); Jazz Composers Forum: today’s european-american big band writing, trabalho que resultou da gravação de oito encomendas feitas a oito compositores – quatro americanos e quatro europeus – para o ciclo de concertos com o mesmo nome (TOAP, 2014).

A partir de 2018, a orquestra está a ocupar o CARA – Centro de Alto Rendimento Artístico, em Matosinhos, um espaço com 800 m2 onde se promove o diálogo entre arte, ciência e tecnologia, designadamente através de projectos multidisciplinares que visem a investigação e o desenvolvimento de soluções para a criação, fruição e disseminação de conteúdos criativos. Este espaço inaugurado oficialmente em Setembro de 2018 e está preparado para acolher concertos, ensaios, gravações e as iniciativas do serviço educativo da OJM.