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Os vislumbres do futuro parecem ressoar sempre de paisagens ancestrais. São as palavras despidas para o som, as percussões e a electricidade, os sopros e o vento, um Tan Tan no Tibete ou o leão da Boavista. A Orquestra Jazz de Matosinhos aventura-se pelos mistérios de 20 000 Éguas Submarinas, o recém-nascido disco de Rui Reininho. Os temas surgem de improvisações de Reininho com Paulo Borges com a participação de Alexandre Soares. Músicos da OJM transformam-nas para a Big Band e juntam-se todos nesta nau imaginária porque “há que sobrevoar o mar e navegar o ar.”
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“Animais Errantes” é uma variação sobre o disco em vinil as 20.000 Éguas Submarinas, concebido em parceria com o Músico Paulo Borges na extensão do seu arquipélago açoriano, num profundo e sincero escafandrismo artístico por abismos nunca antes navegados, sob o olhar solitário do navegador sonoro Alexandre Soares.
Coube à maré que ele desse à costa em Matosinhos, na Praia Mar e Mór da sua Orquestra de Jazz, onde o seu Maestro Pedro Guedes imediatamente o quis abordar do alto da sua nave, dirigindo-o contra ventos e tempestades: foi ele o primeiro entre os descobridores.
Devemos-lhe por isso a confiança, correspondendo em ousadia e sincera gratidão. Outros espectáculos aconteceram, no Funchal, nos Jardins Efémeros de Viseu, na caixa forte da Culturgest da capital ou na GNRation de Braga, como na Feira do Livro do Porto, e outros se lhe seguirão.
Mas este, na Casa da Música do Porto, distinguir-se-á pela preferência, prioridade e reverência ao Jazz que a OJM tão exce- lentemente tem criado e divulgado.
Ao soar o Gongo primordial,
Vosso, Rui Reininho em 27 de Novembro de 2021
composição Rui Reininho, Paulo Borges e Alexandre Soares
arranjos João Guimarães, João Pedro Brandão, José Pedro Coelho, Pedro Guedes, Telmo Marques
direcção musical Pedro Guedes
voz e percussões Rui Reininho
madeiras João Guimarães, João Pedro Brandão, Mário Santos, José Pedro Coelho e Rui Teixeira
trompetes Luís Macedo, Javi Pereiro, Rogério Ribeiro, Hugo Silva
trombones Daniel Dias, Álvaro Pinto, Andreia Santos, Gonçalo Dias
secção rítmica Paulo Borges (teclados e electrónica), Alexandre Soares (guitarra eléctrica), Filipe Louro (contrabaixo), João Cunha (bateria)
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Por que não trazer para o raro contexto de uma big band alguns dos mais dignos representantes das novas gerações do jazz?
Desde 2014 que a Orquestra Jazz de Matosinhos realiza o ciclo Novos Talentos do Jazz e convida jovens músicos para tocarem como solistas com a big band. Em 2020 foi a vez de Tomás Marques, saxofonista de Estarreja, que tem chamado a atenção dos ouvidos atentos do jazz nacional. Vencedor do prémio Jovens Músicos 2019, na categoria combo, tem um quarteto em nome próprio, integra o projecto "Entre Paredes" de Bernardo Moreira e faz parte da Big Band Estarrejazz.
Da vasta biblioteca da OJM, escolheu um repertório de música sobretudo portuguesa, com temas de Carlos Bica, Bernardo Sassetti, João Paulo Esteves da Silva, Carlos Azevedo e ainda dois temas compostos por si e com arranjos de Andreia Santos e Paulo Perfeito.
Pela primeira vez este ano, estes concertos partem estrada fora.
“Viagem Pelo Jazz Português: Novos Talentos - Tomás Marques" é a quarta e última fase de um ciclo itinerante de 4 concertos iniciado em 2018 com “Uma Viagem Pelos Tempos do Jazz I/II” - onde a Orquestra Jazz de Matosinhos apresentou a história das Big Bands em dois repertórios que vão do chamado “período de ouro” nos EUA até aos dias de hoje - e que, em 2020, se debruçou sobre criações originais em “Viagem Pelo Jazz Português: Compositores”.
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Miguel Meirinhos é um artista intemporal. Com apenas 23 anos e revelando-se já uma peça fundamental do panorama musical portuense, é, mais do que uma jovem promessa, uma certeza irrefutável de que o jazz português está entregue em boas mãos e com possibilidades ilimitadas.
Com um trinómio claro de influências, desde a música erudita, à tradição jazzística e ao jazz contemporâneo, destacando a inspiração de pianistas como Brad Mehldau e Aaron Parks, Miguel é um músico surpreendente, quer seja pela sofisticação harmónica, pela evidente herança e conhecimento dos clássicos ou pelo indubitável bom gosto e mestria com que toca o piano.
A tão aguardada colaboração com a Orquestra Jazz de Matosinhos incluirá a estreia da música original do solista. Este inevitável encontro será, seguramente, memorável.
- Clara Lacerda, pianista
O ciclo Novos Talentos do Jazz realiza-se desde 2014 com o apoio da Câmara Municipal de Matosinhos.
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São canções sem palavras as composições do pianista. Mas são canções que se valem da musicalidade da língua portuguesa, de uma enorme criatividade melódica e, mais tarde ou mais cedo, retomam os caminhos imprevistos da improvisação. João Paulo é um improvisador nato, e nesse papel pudemos ouvi-lo ao longo dos anos em concertos a solo intensos e emotivos. Tem também integrado inúmeras formações com as grandes figuras do jazz nacional e trabalha com igual à-vontade no âmbito da música de raiz popular. O projecto que junta o pianista de Lisboa à Orquestra Jazz de Matosinhos tem arranjos originais de Carlos Azevedo, Pedro Guedes e do próprio João Paulo sobre temas como “Certeza”, “Bela Senão Sem”, “Tristo" ou “Canção Açoriana”. No piano, João Paulo Esteves da Silva divide os momentos de criação instantânea com os talentosos solistas da OJM.
Após o lançamento de uma edição especial de Bela Senão Sem, que conta com três novas faixas improvisadas pelo pianista no CARA, a Orquestra Jazz de Matosinhos e João Paulo Esteves da Silva sobem novamente ao palco, desta vez no Festival “O Jazz tem Voz!” na Voz do Operário em Lisboa no dia 15 de Outubro.
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Percorrendo o repertório do chamado “período de ouro” que marcou o trajecto das big bands (entre 1925 e 1960), a Orquestra Jazz de Matosinhos visita, ao vivo, peças-chave das orquestras de Fletcher Henderson, Jimmie Lunceford, Duke Ellington, Count Basie, Benny Goodman, Tommy Dorsey, Woody Herman, ou Gerry Mulligan, arranjadores, compositores e chefes de orquestra de referência nesse período.
Dos primórdios do jazz até aos nossos dias, foram muitas as mudanças que se atravessaram no percurso das big bands, levando-as a assumir as mais variadas personalidades: de animador insuperável das pistas de dança a veículo para os modernismos e experimentalismos.
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Dos primórdios do jazz até aos nossos dias, foram muitas as mudanças que se atravessaram no percurso das orquestras, levando-as a assumir as mais variadas personalidades: de animador insuperável das pistas de dança a veículo para os modernismos e experimentalismos.
A segunda fase de “Uma Viagem Pelos Tempos do Jazz”, levada a palco pela Orquestra Jazz de Matosinhos, vai percorrer a época do jazz moderno e contemporâneo raramente abordada em retrospectivas do género com temas de George Russell a Thad Jones, passando por Eddie Sauter, Bob Brookmeyer, Charles Mingus e Maria Schneider.
Depois de uma bem sucedida digressão que se debruçou sobre o chamado “período de ouro” das big bands nos EUA, que percorreu o país nos últimos anos, a segunda parte desta viagem volta à estrada dia 25 de Setembro de 2021 no Teatro Diogo Bernardes em Ponte de Lima.
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Câmara de Matosinhos e Orquestra Jazz de Matosinhos apresentam:
“Jazz na Real Vinícola”: 2.ª edição
Jazz in the Space Age
com João Paulo Esteves da Silva e José Diogo Martins
(adiado de 3 de Julho)
Pulseiras disponíveis na Câmara Municipal de Matosinhos a partir de segunda-feira, 30 de Agosto, entre as 9h00 e as 12h30 e as 14h00 e as 17h30.
Apresentar um concerto com música que foi tocada apenas uma vez numa gravação de um disco dos anos 60, sem uma única partitura para analisar, repleta de momentos que parecem improvisados, pode parecer uma loucura? Não parece, é mesmo. Em 2019, a Orquestra tocou uma das poucas gravações com a música de Jazz in the Space Age, do revolucionário George Russell, compositor que influenciaria figuras como Miles Davis, John Coltrane e Ornette Coleman. A tarefa de transcrever os temas da obra-prima de Russell foi entregue a Telmo Marques que criou as bases para esta viagem cósmica. Mas a música no papel não acontece, ela só vive cá fora, por isso regressamos a esta viagem na companhia do João Paulo Esteves da Silva e do José Diogo Martins que vão estar ao piano a guiar-nos por esses universos fora.
OUTROS CONCERTOS JAZZ NA REAL VINÍCOLA
20 Junho - Viagem ao Jazz Português: Compositores
26 Junho (adiado de 12 de Junho) - Orquestra Jazz de Matosinhos & Manel Cruz
27 Junho - Orquestra Jazz de Matosinhos & Mário Laginha
Convidar alguém para vir a nossa casa, partilhar o palco, escolher este ou aquele repertório, nasce sobretudo de um lugar de fascínio pelas coisas. Por cá temos uma longa lista de projectos que vão acontecendo movidos por esta força irresistível e à qual não conseguimos (nem queremos) escapar.
Abrimos as portas da Real Vinícola para o reencontro com o mundo tão singular do Manel Cruz, mas também para o primeiro concerto completamente dedicado à música do Mário Laginha, contando claro com a presença do próprio no palco como solista. Temos ainda vontade de revisitar o universo de compositores portugueses que se dedicam à escrita para big band, regressar às partituras que nos tocam (e que já fazem parte da nossa história), mas também trazer duas peças novas encomendadas especialmente para esta ocasião. Porque esta é uma roda que nunca queremos que pare de girar. E se falamos de objectos do nosso fascínio não nos podemos esquecer dos discos… Ah, os discos sempre. Uns que nos marcam eternamente, outros que atravessam gerações, e aqueles que abrem caminhos - os nossos e os do mundo. Um deles é o Jazz in the Space Age, do revolucionário George Russel - por isso revisitamos uma vez mais o histórico álbum, na boa companhia do João Paulo Esteves da Silva e do José Diogo Martins ao piano.
A 2.ª edição do Jazz na Real Vinícola está já aí, deixamos a porta de casa aberta. Vemo-nos por lá.
Os concertos realizam-se na zona exterior da Real Vinícola, sempre que as condições meteorológicas o permitam.
O acesso é livre, mediante a lotação do espaço e de acordo com as regras da DGS.
No dia do concerto, a entrada na Real Vinícola tem de ser feita até meia hora antes do início dos concertos.
Há Jazz na Real Vinícola!
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Foi há 13 anos, mais precisamente no ano de 2008, que a ligação Kurt Rosenwinkel/ Orquestra de Jazz de Matosinhos viu pela primeira vez a luz do dia. Desde esse primeiro encontro, do qual resultou um concerto com a música do influente e virtuoso guitarrista, arranjada para big band por Pedro Guedes, Carlos Azevedo e Ohad Talmor, já muitas outras valsas foram dançadas por estes pares. O já icónico disco “Our Secret World” foi lançado em 2010 e muitos concertos daí resultaram até aos dias de hoje. O destaque vai obviamente para as três residências em Nova Iorque – no histórico Birdland Jazz Club, no Iridium Jazz Club e no prestigiante Blue Note – sem esquecer a actuação no Beatdown Jazz Festival em Boston. E já que aqui se fala em valsas, não podemos também deixar de referir a passagem deste projeto pela Wiener Konzerthaus, na capital austríaca. Ao longo de mais de uma década de colaboração o repertório amadureceu e cresceu de uma forma sólida com a entrada faseada de novos arranjos da música de Kurt Rosenwinkel. Agora, e na ressaca de uma pandemia devastadora para o meio musical, é hora de polir os instrumentos e as batutas e regressar ao palco com aquele que é “O” guitarrista desta geração e que como instrumentista e compositor, já ganhou certamente um lugar no Monte Olimpo dos deuses do jazz. Este reencontro acontecerá num lugar de lendas e amores proibidos, a secular Quinta das Lágrimas em Coimbra, no Festival das Artes, a 19 de Julho e ficará também para memória e espólio desta feliz história.
Direção musical: Pedro Guedes
Solista Convidado: Kurt Rosenwinkel (guitarra)
Madeiras: João Guimarães, João Pedro Brandão, Mário Santos, José Pedro Coelho, Rui Teixeira
Trompetes: Luís Macedo, Ricardo Formoso, Rogerio Ribeiro, Javi Pereiro
Trombones: Daniel Dias, Alvaro Pinto, Andreia Santos, Gonçalo Dias
Secção Ritmica: Carlos Azevedo (piano), Demian Cabaud (contrabaixo), Marcos Cavaleiro (bateria)
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“No momento em que escrevo este texto não faço a mínima ideia de qual vai ser o resultado desta parelha. Foi essa uma das coisas que me atraíram neste convite. Reduzir as canções ao essencial e oferecê-las a uma outra linguagem como sacrificando um animal a um qualquer deus da brincadeira. As músicas não valem nada sem quem as toca, são como peúgas vazias com olhos abotoados à espera de uma mão que as anime. Eu tenho umas dúzias delas que espero elásticas, e se o não forem, que rompam.” Manel Cruz
A Orquestra Jazz de Matosinhos volta a partilhar o palco com Manel Cruz no Festival Entre Cidades, dia 19 de Junho às 21h em Braga e 17 de Julho às 19h15 no Peso da Régua.
Numa viagem que percorre música dos seus vários projectos - Ornatos Violeta e Foge Foge Bandido, passando por Supernada até à sua recente carreira a solo - Manel Cruz surpreende ainda ao interpretar um standard de jazz com arranjo de Carlos Azevedo e letra da sua autoria. Os seus temas originais receberam também nova roupagem pela Orquestra Jazz de Matosinhos, num espectáculo que não deixa ninguém indiferente.
Resultado do trabalho que a big band tem vindo a desenvolver ao longo dos anos, sempre em busca de novos desafios criativos, esta parcerias vem no seguimento de outras partilhas com vozes oriundas dos mais variados universos musicais, desde o jazz (Dee Dee Bridgewater e Maria João) à música brasileira (Maria Rita), passando pela world music (Mayra Andrade) e pela pop (Sérgio Godinho e Manuela Azevedo).
Formação
Direcção: Pedro Guedes
Voz: Manel Cruz
Madeiras: João Guimarães, João Pedro Brandão, Mario Santos, José Pedro Coelho, Rui Teixeira
Trompetes: Luís Macedo, Javi Pereiro, Rogério Ribeiro, Hugo Silva
Trombones: Daniel Dias, Álvaro Pinto, Andreia Santos, Gonçalo Dias
Secção Ritmica: Carlos Azevedo (piano), André Fernandes (guitarra), José Carlos Barbosa (contrabaixo), Marcos Cavaleiro (bateria)
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Câmara de Matosinhos e Orquestra Jazz de Matosinhos apresentam:
“Jazz na Real Vinícola”: 2.ª edição
Domingo, 27 Junho, 18h / Praça Exterior Real Vinícola
Orquestra Jazz de Matosinhos & Mário Laginha
Se há uns que dizem que tudo acontece quando tem de acontecer, há também encontros que sabemos serem impossíveis de evitar. Podíamos estar a fazer uma referência a muitas coisas das nossas vidas, mas estamos a falar sobre o Mário Laginha e a Orquestra Jazz de Matosinhos.
Se é verdade que o Mário já tocou como solista com a OJM, esta é a primeira vez que partilha o palco na tripla condição de solista, compositor e arranjador. Um concerto que é a vontade de nos deixarmos levar pelos amores e paixões do pianista, materializadas na música criada pelo duo único com a Maria João e em temas inspirados numa figura que, tantos séculos volvidos, continua a suscitar o fascínio e admiração do compositor mas também de tantos outros músicos: Johann Sebastian Bach. Tudo isto arranjado para big band, claro. Por cá vos esperamos na companhia do Mário Laginha, domingo, 27 de Junho, às 18h na Real Vinícola.
OUTROS CONCERTOS CICLO "JAZZ NA REAL VINÍCOLA":
20 Junho - Viagem ao Jazz Português: Compositores
26 Junho (adiado de 12 Junho) - Orquestra Jazz de Matosinhos & Manel Cruz
03 Julho - Jazz in the Space Age com João Paulo Esteves da Silva e José Diogo Martins
Convidar alguém para vir a nossa casa, partilhar o palco, escolher este ou aquele repertório, nasce sobretudo de um lugar de fascínio pelas coisas. Por cá temos uma longa lista de projectos que vão acontecendo movidos por esta força irresistível e à qual não conseguimos (nem queremos) escapar.
Abrimos as portas da Real Vinícola para o reencontro com o mundo tão singular do Manel Cruz, mas também para o primeiro concerto completamente dedicado à música do Mário Laginha, contando claro com a presença do próprio no palco como solista. Temos ainda vontade de revisitar o universo de compositores portugueses que se dedicam à escrita para big band, regressar às partituras que nos tocam (e que já fazem parte da nossa história), mas também trazer duas peças novas encomendadas especialmente para esta ocasião. Porque esta é uma roda que nunca queremos que pare de girar. E se falamos de objectos do nosso fascínio não nos podemos esquecer dos discos… Ah, os discos sempre. Uns que nos marcam eternamente, outros que atravessam gerações, e aqueles que abrem caminhos - os nossos e os do mundo. Um deles é o Jazz in the Space Age, do revolucionário George Russel - por isso revisitamos uma vez mais o histórico álbum, na boa companhia do João Paulo Esteves da Silva e do José Diogo Martins ao piano.
A 2.ª edição do Jazz na Real Vinícola está já aí, deixamos a porta de casa aberta. Vemo-nos por lá.
Os concertos realizam-se na zona exterior da Real Vinícola, sempre que as condições meteorológicas o permitam. O acesso é livre, mediante a lotação do espaço e de acordo com as regras da DGS. Os interessados podem levantar a pulseira que dá acesso aos concertos na Câmara de Matosinhos, nos três dias que antecedem cada concerto, entre as 9h00 e as 12h30 e as 14h00 e as 17h30. No dia do concerto, a entrada na Real Vinícola tem de ser feita até meia hora antes do início dos concertos.
Há Jazz na Real Vinícola!
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Câmara de Matosinhos e Orquestra Jazz de Matosinhos apresentam:
“Jazz na Real Vinícola”: 2.ª edição
Sábado, 26 Junho (adiado de 12 Junho), 22h / Praça Exterior Real Vinícola
Orquestra Jazz de Matosinhos & Manel Cruz
Nota: As pulseiras já entregues servem para a nova data. A lotação está esgotada.
“Sinto que sou alguém que disponibiliza um repertório, que abre as portas de uma casa e diz: agora decorem isto da maneira que quiserem. E eu vou habitar na mesma casa”, dizia o Manel Cruz a propósito do primeiro concerto com a Orquestra Jazz de Matosinhos, estávamos ainda em 2018. Não é o Manel a cantar jazz ou a OJM a tocar rock ou a tentar reproduzir a linguagem do músico. É outra coisa. É um lugar para (re)encontrar os velhos amigos que fizemos com Ornatos Violeta, Foge Foge Bandido ou Supernada. Eles podem estar diferentes: mais gordos ou mais magros, mais altos ou mais baixos, mais soturnos ou leves. Mas continuam lá de braços bem abertos para nos receber. O Manel abriu as portas e a OJM já entrou. Ficamos à espera de visitas: 26 de Junho, às 22h, na Real Vinícola.
OUTROS CONCERTOS DO CICLO "JAZZ NA REAL VINÍCOLA":
20 JUNHO, 18H- Viagem ao Jazz Português: Compositores
27 JUNHO, 18H - Orquestra Jazz de Matosinhos & Mário Laginha
03 JULHO, 18H - Jazz in the Space Age
Convidar alguém para vir a nossa casa, partilhar o palco, escolher este ou aquele repertório, nasce sobretudo de um lugar de fascínio pelas coisas. Por cá temos uma longa lista de projectos que vão acontecendo movidos por esta força irresistível e à qual não conseguimos (nem queremos) escapar.
Abrimos as portas da Real Vinícola para o reencontro com o mundo tão singular de Manel Cruz, mas também para o primeiro concerto completamente dedicado à música de Mário Laginha, contando claro com a presença do próprio no palco como solista. Temos ainda vontade de revisitar o universo de compositores portugueses que se dedicam à escrita para big band, regressar às partituras que nos tocam (e que já fazem parte da nossa história), mas também trazer duas peças novas encomendadas especialmente para esta ocasião. Porque esta é uma roda que nunca queremos que pare de girar. E se falamos de objectos do nosso fascínio não nos podemos esquecer dos discos… Ah, os discos sempre. Uns que nos marcam eternamente, outros que atravessam gerações, e aqueles que abrem caminhos - os nossos e os do mundo. Um deles é o Jazz in the Space Age, do revolucionário George Russel - por isso viajamos uma vez mais neste histórico álbum, na boa companhia do João Paulo Esteves da Silva e do José Diogo Martins ao piano.
A 2.ª edição do Jazz na Real Vinícola está já aí, deixamos a porta de casa aberta. Vemo-nos por lá.
Os concertos realizam-se na zona exterior da Real Vinícola, sempre que as condições meteorológicas o permitam. O acesso é livre, mediante a lotação do espaço e de acordo com as regras da DGS. Os interessados podem levantar a pulseira que dá acesso aos concertos na Câmara de Matosinhos, nos três dias que antecedem cada concerto, entre as 9h00 e as 12h30 e as 14h00 e as 17h30. No dia do concerto, a entrada na Real Vinícola tem de ser feita até meia hora antes do início dos concertos.
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Câmara de Matosinhos e Orquestra Jazz de Matosinhos apresentam:
“Jazz na Real Vinícola”: 2.ª edição
Domingo, 20 de Junho, 18h / Tanoaria
Viagem ao Jazz Português: Compositores
Viagem: “o acto de transportar-se de um ponto a outro distante”, confidencia-nos o dicionário no meio de tantas outras definições. Pensar numa viagem pelo jazz português é um pouco isso: deslocarmo-nos livremente do universo único e específico de um compositor para o outro – sem estar à procura de semelhanças ou diferenças, sem cair na tentação de fechar numa caixa o jazz que por cá se faz. A teia que cuidadosamente vai entrelaçando as peças escolhidas deixa-nos em confronto com pensamentos que provavelmente já nos invadiram: como é frenético o ritmo da fusão homem/máquina; como terá sido o início do Universo; como é que alguma coisa, um objecto, não sendo musical pode sê-lo… Estas são apenas algumas das ideias que vaguearam na cabeça dos compositores, mas há outras. E claro, além das ideias há a música em si. São mais de 20 anos dedicados a convidar os compositores a imaginar e escrever partituras especificamente para big band. A lista já vai longa mas como não queremos deixar de estar à escuta do que vibra em cada um, convidamos o Afonso Pais e o AP a compôr para esta viagem.
PRÓXIMOS CONCERTOS DO CICLO "JAZZ NA REAL VINÍCOLA":
26 Junho (adiado de 12 Junho) - Orquestra Jazz de Matosinhos & Manel Cruz
27 Junho - Orquestra Jazz de Matosinhos & Mário Laginha
03 Julho - Jazz in the Space Age
Convidar alguém para vir a nossa casa, partilhar o palco, escolher este ou aquele repertório, nasce sobretudo de um lugar de fascínio pelas coisas. Por cá temos uma longa lista de projectos que vão acontecendo movidos por esta força irresistível e à qual não conseguimos (nem queremos) escapar.
Abrimos as portas da Real Vinícola para o reencontro com o mundo tão singular do Manel Cruz, mas também para o primeiro concerto completamente dedicado à música do Mário Laginha, contando claro com a presença do próprio no palco como solista. Temos ainda vontade de revisitar o universo de compositores portugueses que se dedicam à escrita para big band, regressar às partituras que nos tocam (e que já fazem parte da nossa história), mas também trazer duas peças novas encomendadas especialmente para esta ocasião. Porque esta é uma roda que nunca queremos que pare de girar. E se falamos de objectos do nosso fascínio não nos podemos esquecer dos discos… Ah, os discos sempre. Uns que nos marcam eternamente, outros que atravessam gerações, e aqueles que abrem caminhos - os nossos e os do mundo. Um deles é o Jazz in the Space Age, do revolucionário George Russel - por isso revisitamos uma vez mais o histórico álbum, na boa companhia do João Paulo Esteves da Silva e do José Diogo Martins ao piano.
A 2.ª edição do Jazz na Real Vinícola está já aí, deixamos a porta de casa aberta. Vemo-nos por lá.
Os concertos realizam-se na zona exterior da Real Vinícola, sempre que as condições meteorológicas o permitam. O acesso é livre, mediante a lotação do espaço e de acordo com as regras da DGS. Os interessados podem levantar a pulseira que dá acesso aos concertos na Câmara de Matosinhos, nos três dias que antecedem cada concerto, entre as 9h00 e as 12h30 e as 14h00 e as 17h30. No dia do concerto, a entrada na Real Vinícola tem de ser feita até meia hora antes do início dos concertos.
Há Jazz na Real Vinícola!
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“No momento em que escrevo este texto não faço a mínima ideia de qual vai ser o resultado desta parelha. Foi essa uma das coisas que me atraíram neste convite. Reduzir as canções ao essencial e oferecê-las a uma outra linguagem como sacrificando um animal a um qualquer deus da brincadeira. As músicas não valem nada sem quem as toca, são como peúgas vazias com olhos abotoados à espera de uma mão que as anime. Eu tenho umas dúzias delas que espero elásticas, e se o não forem, que rompam.” Manel Cruz
A Orquestra Jazz de Matosinhos volta a partilhar o palco com Manel Cruz no Festival Entre Cidades, dia 19 de Junho às 21h em Braga e 17 de Julho às 19h15 no Peso da Régua.
Numa viagem que percorre música dos seus vários projectos - Ornatos Violeta e Foge Foge Bandido, passando por Supernada até à sua recente carreira a solo - Manel Cruz surpreende ainda ao interpretar um standard de jazz com arranjo de Carlos Azevedo e letra da sua autoria. Os seus temas originais receberam também nova roupagem pela Orquestra Jazz de Matosinhos, num espectáculo que não deixa ninguém indiferente.
Resultado do trabalho que a big band tem vindo a desenvolver ao longo dos anos, sempre em busca de novos desafios criativos, esta parcerias vem no seguimento de outras partilhas com vozes oriundas dos mais variados universos musicais, desde o jazz (Dee Dee Bridgewater e Maria João) à música brasileira (Maria Rita), passando pela world music (Mayra Andrade) e pela pop (Sérgio Godinho e Manuela Azevedo).
Formação
Direcção: Pedro Guedes
Voz: Manel Cruz
Madeiras: João Guimarães, João Pedro Brandão, Mario Santos, José Pedro Coelho, Rui Teixeira
Trompetes: Luís Macedo, Javi Pereiro, Rogério Ribeiro, Hugo Silva
Trombones: Daniel Dias, Álvaro Pinto, Andreia Santos, Gonçalo Dias
Secção Ritmica: Carlos Azevedo (piano), André Fernandes (guitarra), José Carlos Barbosa (contrabaixo), Marcos Cavaleiro (bateria)
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ORNETTE: WHAT IS THIS?
Pedro Guedes direcção musical
Perico Sambeat + Ricardo Toscanos saxofones alto
Sem a música de Ornette Coleman o jazz tinha sido outra história. A partir do momento em que lançou os seus álbuns revolucionários The Shape of Jazz to Come e Free Jazz, em 1959 e 60, um mundo novo de possibilidades se abriu. A extraordinária imaginação melódica e rítmica deste saxofonista pedia uma liberdade que precisava de explorar outros caminhos, e a verdade é que a sua musicalidade assume toda a negritude que o jazz transporta desde as raízes. A Orquestra Jazz de Matosinhos encontra-se com a música deste grande mestre do jazz e propõe um conjunto de novos arranjos para temas que são uma porta aberta para a intensa expressão musical dos solistas. Como convidados conta com dois saxofonistas de excepção.
"Ornette: What, is this?"
Invisible
(arranjo: Telmo Marques)
Lonely Woman
(arranjo: Guillermo Klein)
Bird Food
(arranjo: Carlos Azevedo)
C. & D. Broadway Blues
(arranjo: Carlos Azevedo)
Skies of America
Variations 1 and 2 on Ornette Coleman songs
(arranjo: Ohad Talmor)
Todas as composições de Ornette Coleman.
Direcção musical: Pedro Guedes
Convidados: Perico Sambeat e Ricardo Toscano (Saxofone alto)
Música: Ornette Coleman
Arranjos: Carlos Azevedo, Telmo Marques, Ohad Talmor e Guillermo Klein
Madeiras: José Luís Rego, João Guimarães, Mário Santos, José Pedro Coelho, Rui Teixeira
Trompetes: Luís Macedo, Ricardo Formoso, Rogério Ribeiro, Pedro Jerónimo
Trombones: Daniel Dias, Álvaro Pinto, Andreia Santos, Gonçalo Dias
Secção Rítmica: Carlos Azevedo (piano), Demian Cabaud (contrabaixo), Marcos Cavaleiro (bateria), André Fernandes (guitarra)
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Ciclo Novos Talentos do Jazz
Orquestra Jazz de Matosinhos convida o trompetista espanhol Òscar Latorre
Seis meses depois do último concerto do Ciclo Novos Talentos do Jazz, a Orquestra Jazz de Matosinhos convida uma promessa do Jazz Espanhol para partilhar o palco. Dirigida por Carlos Azevedo, a OJM terá como solista convidado, dia 29 de Maio, no Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery, o trompetista Òscar Latorre que se estreou em nome próprio em 2018 com "Textures", depois de vários projectos como músico convidado. Seguiu-se "A Pathway to Become", em 2020, gravado em Basileia, na Suíça, para onde se mudou para frequentar o mestrado em Composição no JazzCampus, com professores como Mark Turner, Guillermo Klein e Ambrose Akinmusire.
Com 26 anos, o trompetista catalão vai partilhar dois temas originais arranjados por Javier Pereiro e João Pedro Brandão - "Rine's flow" e "Delusion" - mas também temas de nomes marcantes de várias gerações do jazz como Wayne Shorter, Mel Lewis, Fred Hersch, Thad Jones e Billy Eckstine.
Recorde-se que o Ciclo Novos Talentos do Jazz se realiza desde 2014, duas vezes por ano, com o apoio da Câmara Municipal de Matosinhos. Esta é a 13.ª edição deste ciclo que, desde 2019, apresenta também novos talentos do jazz espanhol.
Formação
Direcção: Carlos Azevedo
Trompete: Òscar Latorre (Solista convidado)
Madeiras: João Guimarães, João Pedro Brandão, Mário Santos, Hugo Ciríaco, Rui Teixeira
Trompetes: Luís Macedo, Javi Pereiro, Rogério Ribeiro, Pedro Jerónimo
Trombones: Daniel Dias, Álvaro Pinto, Paulo Perfeito, Gonçalo Dias
Secção Rítmica: Hugo Raro (piano), Filipe Louro (contrabaixo), João Cunha (bateria)
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A Orquestra Jazz de Matosinhos volta a partilhar o palco com Manuela Azevedo, desta vez no Festival Entre Cidades, dia 15 de Maio, às 21h, no edifício da Tanoaria na Real Vinícola em Matosinhos. De Tom Waits a Beatles, Elvis Costello, Chico Buarque, Serge Gainsbourg e Queens Of The Stone Age, a vocalista dos Clã mostra versatilidade e garra num espectáculo cheio de energia que percorre alguns dos seus temas preferidos com arranjos de Carlos Azevedo, Pedro Guedes, Telmo Marques e José Pedro Coelho.
Resultado do trabalho que a big band tem vindo a desenvolver ao longo dos anos, sempre em busca de novos desafios criativos, esta parceria vem no seguimento de outras partilhas com vozes oriundas dos mais variados universos musicais, desde o jazz (Dee Dee Bridgewater e Maria João) à música brasileira (Maria Rita), passando pela world music (Mayra Andrade) e pela pop (Sérgio Godinho e Manel Cruz).
Repertório (arr. Pedro Guedes)
Melancholy Baby, Ernie Burnett/George A. Norton - arr. Telmo Marques
Who do You Think You Are, Elvis Costello - arr. Carlos Azevedo
A Paz não te cai bem, Clã
I am the Walrus, Beatles - arr. Carlos Azevedo
Broken Bicycles/Junk, Tom Waits/Paul McCartney - arr. Telmo Marques
Chez Les Yé Yé, Serge Gainsbourg - arr. Carlos Azevedo
Keep Your Eyes Peeled, Queens of the Stone Age
Etelvina, Sérgio Godinho
Poses, Rufus Wainwright
Dançar na Corda Bamba, Clã - arr. José Pedro Coelho
Ela é Dançarina, Chico Buarque
Tight Rope, Janelle Monae
Formação
Direcção: Pedro Guedes
Voz: Manuela Azevedo
Madeiras: João Guimarães, João Pedro Brandão, Mario Santos, José Pedro Coelho, Rui Teixeira
Trompetes: Luís Macedo, Javi Pereiro, Rogério Ribeiro, Hugo Silva
Trombones: Daniel Dias, Álvaro Pinto, Andreia Santos, Gonçalo Dias
Secção Ritmica: Carlos Azevedo (piano), Miguel Ferreira (teclado), André Fernandes (guitarra), José Carlos Barbosa (contrabaixo), Marcos Cavaleiro (bateria), António Serginho (Percussão)
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Regresso dos concertos ao ar livre: Orquestra Jazz de Matosinhos desconfina e oferece concerto na Real Vinícola
Entrada Livre (Lotação Limitada)
À semelhança do ano passado, a Orquestra Jazz de Matosinhos volta a subir ao palco no dia em que o plano de desconfinamento permite o regresso dos concertos ao ar livre, 3 de Maio. Às 18h, na Real Vinícola, o espectáculo da OJM é de entrada livre – limitada à lotação do espaço, seguindo as orientações da Direcção Geral de Saúde – e os bilhetes podem ser levantados na Câmara Municipal de Matosinhos esta quinta e sexta-feira.
Naquele que será o primeiro espectáculo em 2021, após um 2020 bastante atípico e uns longos meses de confinamento, a OJM vai tocar temas como "American Express", "Make me smile", "Hang Gliding", "Choro Dançado", "Don’t Get Sassy", "Groove Merchant", Skylark" e "Child is Born".
“É tempo de voltar, estamos parados há demasiado tempo. A vida dos músicos é em palco, a tocar e a comunicar com o público. Tal como todos os portugueses, também nós queremos recuperar alguma normalidade, reconhecendo e respeitando os cuidados que devemos ter”, afirma Pedro Guedes. O director da OJM recorda e serve-se da experiência adquirida nos concertos realizados em 2020, durante a pandemia: “No ano passado fomos dos primeiros a voltar aos palcos. Cumprimos todas as regras e conseguimos oferecer cinco concertos com toda a segurança. As regras para o regresso da actividade cultural são do conhecimento de todos, portanto deixem-nos voltar a tocar e a ser ouvidos. É, para nós, uma necessidade, mas também sentimos a obrigação de retribuir à sociedade todo o apoio que recebemos, dos mais diversos organismos, trazendo de volta a Música ao espaço público.”
Repertório
American Express (Bob Brookmeyer; arr. Bob Brookmeyer para a The Village Vanguard Orchestra)
Don’t Get Sassy (Thad Jones, arr. Thad Jones para a Thad Jones/Mel Lewis Big Band)
Groove Merchant (Thad Jones, arr. Thad Jones para a Thad Jones/Mel Lewis Big Band)
Hang Gliding (Maria Schneider; arr. Maria Schneider para a Maria Schneider Orchestra)
Choro Dançado (Maria Schneider)
Make me Smile (Bob Brookmeyer)
Skylark (Hoagy Carmichael; arr. Bob Brookmeyer)
Child Is Born (Thad Jones; arr. Thad Jones para a Thad Jones/Mel Lewis Big Band)
Formação
Direcção Musical: Pedro Guedes
Saxofones: João Guimarães, João Pedro Brandão, Mário Santos, José Pedro Coelho, Rui Teixeira
Trompetes: Luís Macedo, Ricardo Formoso, Rogério Ribeiro, Javi Pereiro,
Trombones: Daniel Dias, Paulo Perfeito, Álvaro Pinto, Gonçalo Dias
Secção Ritmica: Carlos Azevedo (piano), Demian Cabaud (contrabaixo), Marcos Cavaleiro (bateria)