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OJM
PROGRAMA EDUCATIVO
2018
28

Novembro

  ·  

21:00
Orquestra Jazz de Matosinhos & Peter Evans
Culturgest, Lisboa


Perception beyond knowing
Se imaginarmos os músicos da Orquestra Jazz de Matosinhos sem instrumentos nas mãos, vê­‑los­‑íamos provavelmente a estender os braços em múltiplos sentidos, agarrando tudo o que valesse a pena integrar na sua expressão artística. Tem sido assim, cada vez mais, o percurso deste ensemble ambicioso, que ouvimos desde há muito a tocar a música original dos seus directores e de outros compositores portugueses, como das figuras mais emblemáticas da música moderna para big band, como também dos clássicos desde os tempos do swing. Seja ao lado de grandes solistas de dimensão internacional, seja apoiando os novos talentos do jazz nacional, seja mesmo repartindo o palco com agrupamentos de música clássica, a OJM afirma­‑se sucessivamente como uma orquestra de jazz realmente completa.
Vem esta introdução ao caso porque, na verdade, nem todos os terrenos são já familiares à OJM. O campo da improvisação mais livre tal como ela se apresenta nos dias de hoje, fundindo a sua associação às texturas e estruturas da música erudita contemporânea com as heranças bop e pós-bop, é motivo para chamar uma figura fundamental do jazz actual: Peter Evans, trompetista norte­‑americano de 37 anos. O projecto foi originalmente concebido pela OJM, o que é por si só um desafio acrescido: não há um plano já delineado para o concerto, como quando os grandes solistas se fazem acompanhar das partituras já pré­‑concebidas para serem acompanhados por múltiplas orquestras pelo mundo fora. Não é essa a natureza da OJM. Aqui, o desafio é lançado pela big band, que assume as suas consequências – neste caso, o contradesafio de criar arranjos para um conjunto de composições nascidas em contextos bem diversos e se preparar para a sua desconstrução em pleno palco.

Com pouco mais de uma mão cheia de composições saídas da manga de Peter Evans, além da visita a um standard de Billy Eckstein (“I Want To Talk About You”, uma vénia talvez à espirituosa versão de Coltrane), o trabalho de arranjar esta música e de a levar ao palco tem um traço distintivo a que a OJM nos tem habituado – tudo é feito com profundo respeito pela linguagem do músico convidado, levando a big band até ele sem nenhuma intenção de o fazer sair da sua casa sonora.

A linguagem de Peter Evans, em si mesma, é um desafio para quem julgava conhecer o trompete que por ele é levado a novos patamares expressivos. Com um domínio superior de todos os registos e de técnicas como a respiração circular e os multifónicos, intercala o som tradicional do instrumento com timbres inauditos – não é por acaso que as grandes referências de Evans em certos contextos, como o trio, são precisamente saxofonistas (e menos trompetistas) que levaram longe o universo de possibilidades do instrumento. Sonny Rollings é um deles, e outro é Evan Parker, figura tutelar do mundo em que Evans se move. O próprio Evan Parker fala de Peter Evans com especial apreço: “combinou um controlo instrumental absolutamente notável com uma consciência total de todo o espectro das novas músicas, e as portas abriram­‑se…”

Residente em Nova Iorque desde 2003, Peter Evans está integrado não apenas na cena da música experimental, como também no mundo da chamada música erudita contemporânea, enquanto membro do Internacional Contemporary Ensemble e do ensemble Wet Ink. A sua ligação à música improvisada manifesta­‑se enquanto veículo, simultaneamente, para a autodeterminação artística e para a improvisação colaborativa enquanto ferramenta de composição. Tem­‑se apresentado como líder do Peter Evans Ensemble e do quarteto Being & Becoming – com Joel Ross, Nick Jozwiak e Savannah Harris. É membro dos grupos colaborativos Pulverize the Sound (com Mike Pride e Tim Dahl), Mostly Other People Do The Killing (com Jon Irabagon, Matthew “Moppa” Elliott e Kevin Shea) e Rocket Science (com Evan Parker, Craig Taborn e Sam Pluta), e procura constantemente os contextos mais favoráveis para a experimentação. Como compositor, escreveu música encomendada por entidades como International Contemporary Ensemble, Yarn/Wire, festival Donaueschingen Musiktage, Emerging Artist Program da Jerome Foundation e Doris Duke Foundation. Apresenta­‑se nos grandes festivais mundiais e tem trabalhado com figuras centrais da nova música como John Zorn, Ingrid Laubrock, Jim Black, Weasel Walter, Ambrose Akinmusere, Matana Roberts, Tyshawn Sorey, Levy Lorenzo, Nate Wooley, Steve Schick, Mary Halvorson e Joe McPhee.

As noites agendadas com a OJM, na Casa da Música e na Culturgest, serão um mergulho nas múltiplas dimensões da música fascinante de Peter Evans, com lugar para os domínios mais experimentais, as estruturas de camadas sobrepostas e o primado da improvisação suportado por arranjos que se revelarão, inevitavelmente, como novos caminhos para a expressão desta orquestra. Cumprindo uma das citações preferidas de Peter Evans, por Cecil Taylor: “Improvisação é pensamento, alimentado pela paixão e condicionado pelo pensamento.”

Convidados: Peter Evans (compositor, trompete)

Direção: Musical Pedro Guedes

Música: Peter Evans

Arranjos: Carlos Azevedo, Pedro Guedes

Madeiras: João Guimarães, João Pedro Brandão, Mário Santos, José Pedro Coelho, Rui Teixeira

Trompete: Luís Macedo, Ricardo Formoso, Rogério Ribeiro, Javier Pereiro

Trombone: Daniel Dias, Álvaro Pinto, Paulo Perfeito, Gonçalo Dias

Secção Rítmica: Hugo Raro (piano), Demian Cabaud (contrabaixo), Marcos Cavaleiro (bateria)

2018-11-28 Orquestra Jazz de Matosinhos & Peter Evans
25

Novembro

  ·  

18:00
Orquestra Jazz de Matosinhos & Peter Evans
Casa da Música (Sala Suggia), Porto


Perception beyond knowing
Se imaginarmos os músicos da Orquestra Jazz de Matosinhos sem instrumentos nas mãos, vê­‑los­‑íamos provavelmente a estender os braços em múltiplos sentidos, agarrando tudo o que valesse a pena integrar na sua expressão artística. Tem sido assim, cada vez mais, o percurso deste ensemble ambicioso, que ouvimos desde há muito a tocar a música original dos seus directores e de outros compositores portugueses, como das figuras mais emblemáticas da música moderna para big band, como também dos clássicos desde os tempos do swing. Seja ao lado de grandes solistas de dimensão internacional, seja apoiando os novos talentos do jazz nacional, seja mesmo repartindo o palco com agrupamentos de música clássica, a OJM afirma­‑se sucessivamente como uma orquestra de jazz realmente completa.
Vem esta introdução ao caso porque, na verdade, nem todos os terrenos são já familiares à OJM. O campo da improvisação mais livre tal como ela se apresenta nos dias de hoje, fundindo a sua associação às texturas e estruturas da música erudita contemporânea com as heranças bop e pós-bop, é motivo para chamar uma figura fundamental do jazz actual: Peter Evans, trompetista norte­‑americano de 37 anos. O projecto foi originalmente concebido pela OJM, o que é por si só um desafio acrescido: não há um plano já delineado para o concerto, como quando os grandes solistas se fazem acompanhar das partituras já pré­‑concebidas para serem acompanhados por múltiplas orquestras pelo mundo fora. Não é essa a natureza da OJM. Aqui, o desafio é lançado pela big band, que assume as suas consequências – neste caso, o contradesafio de criar arranjos para um conjunto de composições nascidas em contextos bem diversos e se preparar para a sua desconstrução em pleno palco.

Com pouco mais de uma mão cheia de composições saídas da manga de Peter Evans, além da visita a um standard de Billy Eckstein (“I Want To Talk About You”, uma vénia talvez à espirituosa versão de Coltrane), o trabalho de arranjar esta música e de a levar ao palco tem um traço distintivo a que a OJM nos tem habituado – tudo é feito com profundo respeito pela linguagem do músico convidado, levando a big band até ele sem nenhuma intenção de o fazer sair da sua casa sonora.

A linguagem de Peter Evans, em si mesma, é um desafio para quem julgava conhecer o trompete que por ele é levado a novos patamares expressivos. Com um domínio superior de todos os registos e de técnicas como a respiração circular e os multifónicos, intercala o som tradicional do instrumento com timbres inauditos – não é por acaso que as grandes referências de Evans em certos contextos, como o trio, são precisamente saxofonistas (e menos trompetistas) que levaram longe o universo de possibilidades do instrumento. Sonny Rollings é um deles, e outro é Evan Parker, figura tutelar do mundo em que Evans se move. O próprio Evan Parker fala de Peter Evans com especial apreço: “combinou um controlo instrumental absolutamente notável com uma consciência total de todo o espectro das novas músicas, e as portas abriram­‑se…”

Residente em Nova Iorque desde 2003, Peter Evans está integrado não apenas na cena da música experimental, como também no mundo da chamada música erudita contemporânea, enquanto membro do Internacional Contemporary Ensemble e do ensemble Wet Ink. A sua ligação à música improvisada manifesta­‑se enquanto veículo, simultaneamente, para a autodeterminação artística e para a improvisação colaborativa enquanto ferramenta de composição. Tem­‑se apresentado como líder do Peter Evans Ensemble e do quarteto Being & Becoming – com Joel Ross, Nick Jozwiak e Savannah Harris. É membro dos grupos colaborativos Pulverize the Sound (com Mike Pride e Tim Dahl), Mostly Other People Do The Killing (com Jon Irabagon, Matthew “Moppa” Elliott e Kevin Shea) e Rocket Science (com Evan Parker, Craig Taborn e Sam Pluta), e procura constantemente os contextos mais favoráveis para a experimentação. Como compositor, escreveu música encomendada por entidades como International Contemporary Ensemble, Yarn/Wire, festival Donaueschingen Musiktage, Emerging Artist Program da Jerome Foundation e Doris Duke Foundation. Apresenta­‑se nos grandes festivais mundiais e tem trabalhado com figuras centrais da nova música como John Zorn, Ingrid Laubrock, Jim Black, Weasel Walter, Ambrose Akinmusere, Matana Roberts, Tyshawn Sorey, Levy Lorenzo, Nate Wooley, Steve Schick, Mary Halvorson e Joe McPhee.

As noites agendadas com a OJM, na Casa da Música e na Culturgest, serão um mergulho nas múltiplas dimensões da música fascinante de Peter Evans, com lugar para os domínios mais experimentais, as estruturas de camadas sobrepostas e o primado da improvisação suportado por arranjos que se revelarão, inevitavelmente, como novos caminhos para a expressão desta orquestra. Cumprindo uma das citações preferidas de Peter Evans, por Cecil Taylor: “Improvisação é pensamento, alimentado pela paixão e condicionado pelo pensamento.”

Convidados: Peter Evans (compositor, trompete)

Direção: Musical Pedro Guedes

Música: Peter Evans

Arranjos: Carlos Azevedo, Pedro Guedes

Madeiras: João Guimarães, João Pedro Brandão, Mário Santos, José Pedro Coelho, Rui Teixeira

Trompete: Luís Macedo, Ricardo Formoso, Rogério Ribeiro, Javier Pereiro

Trombone: Daniel Dias, Álvaro Pinto, Paulo Perfeito, Gonçalo Dias

Secção Rítmica: Hugo Raro (piano), Demian Cabaud (contrabaixo), Marcos Cavaleiro (bateria)

2018-11-25 Orquestra Jazz de Matosinhos & Peter Evans
16

Novembro

  ·  

21:30
Uma Viagem Pelos Tempos do Jazz
Pavilhão Paz e Amizade, Loures


Uma Viagem pelos Tempos do Jazz / Do Ballroom à Sala de Concerto

Autoria e Apresentação por Manuel Jorge Veloso


Com a realização deste concerto, a Orquestra Jazz de Matosinhos inicia, até final do presente ano, uma digressão por algumas cidades do país para apresentar uma série de concertos que será complementada durante todo o ano de 2019 através de uma segunda série, constituindo ambas a síntese de um dos seus mais destacados e aplaudidos projectos: a aliciante revisitação musical da história das big bands no jazz.


Este conjunto de concertos pedagógicos, contando com a apresentação do seu autor e crítico de jazz Manuel Jorge Veloso, colocará em evidência a importância que as big bands tiveram na História do Jazz, enquanto formação instrumental indissociável da evolução dos vários estilos jazzísticos. E servirá também para cotejar traços distintivos desse percurso, desde os tempos em que as grandes orquestras eram um elemento essencial à dança nos grandes espaços de diversão públicos até à atmosfera calorosa dos pequenos clubes e das mais reputadas salas de concerto.


Percorrendo o repertório do chamado “período de ouro” que ficou a marcar o trajecto das big bands (1925/1955), a OJM tocará nesta primeira série várias peças-chave das orquestras de Fletcher Henderson, Jimmie Lunceford, Duke Ellington, Count Basie, Benny Goodman, Tommy Dorsey, Artie Shaw, Dizzy Gillespie, Woody Herman, Stan Kenton ou Gerry Mulligan, arranjadores, compositores e chefes de orquestra de referência nesse período.


Concerto inserido na programação do Festival de Orquestras Ligeiras.



Repertório

Sugar Foot Stomp, composição Joseph [King] Oliver e Louis Armstrong / arranjo Fletcher Henderson

For Dancers Only, composição Duke Ellington / arranjo Sy Oliver / transcrição Telmo Marques

The Mooch, composição Duke Ellington / arranjo Will Hudson

Concerto for Cootie (Do Nothin’ Till You Hear From Me), composição e arranjo Duke Ellington / transcrição David Berger

Corner Pocket, Count Basie and his Orchestra, composição e arranjo Freddy Green / transcrição Telmo Marques

Li’l Darlin’, composição e arranjo Neal Hefti

April in Paris, composição Vernon Duke / transcrição Jeff Hest

Sing, Sing, Sing (Part I), composição Louis Prima / transcrição Jeff Hest

I’m Gettin Sentimental Over You, composição George Bassman / arranjo Noni Bernardi

Well Get It, Tommy Dorsey, composição e arranjo Sy Oliver

Similau (See me low), Artie Shaw Orchestra, composição Leopold Gonzalez, Arden Clar, Harry Coleman / arranjo George Russell

Our Delight, composição e arranjo Tadd Dameron

Yardbird Suite, composição Charlie Parker / arranjo Gil Evans

Four Brothers, composição Jimmy Giuffre / arranjo Woody Herman

23º North 82º West, composição e arranjo William Russo

Lady Chatterley’s Mother, composição e arranjo Al Cohn

Good Bait, composição Count Basie, Tadd Dameron / arranjo Tadd Dameron

Convidados: Manuel Jorge Veloso (comentador)

Direção Musical: Pedro Guedes

Madeiras: José Luís Rego, João Pedro Brandão, Mário Santos, José Pedro Coelho, Rui Teixeira

Trompete: Luís Macedo, Ricardo Formoso, Rogério Ribeiro, Javier Pereiro

Trombone: Daniel Dias, Paulo Perfeito, Andreia Santos, Gonçalo Dias

Secção Rítmica: Eurico Costa (guitarra), Carlos Azevedo (piano), Demian Cabaud (contrabaixo), Marcos Cavaleiro (bateria)

02

Novembro

  ·  

22:00
Novos Talentos do Jazz | Orquestra Jazz de Matosinhos & José Soares
Teatro Municipal Constantino Nery, Matosinhos

O ciclo Novos Talentos do Jazz chega agora ao seu nono concerto, regressando ao saxofone com um nome sonante na nova geração. José Soares é uma presença frequente na cena jazzística nacional: para além de liderar o seu Quarteto com Mané Fernandes, Francisco Brito e Marcos Cavaleiro, é membro activo de vários projectos cujo trabalho é reconhecido e aclamado pela crítica, tais como: Ensemble Super Moderne, Omniae Ensemble de Pedro Melo Alves, AXES, The Mantra of the pHat Lotus de Mané Fernandes e Jeffery Davis Quinteto, entre outros. Estudante de Mestrado no Conservatório de Amesterdão, começou o seu percurso pela música clássica (Conservatório David de Sousa, Escola Profissional de Música de Espinho), mas voltou-se depois para o jazz, concluindo a Licenciatura na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo. Foi finalista no Concurso Nacional de Instrumentos de Sopro em Oliveira de Azeméis e vencedor do Prémio Jovens Músicos, na categoria Combo Jazz, com o Eduardo Cardinho Quinteto.

No programa escolhido para este concerto, ganha especial relevo o repertório português para big band que tem vindo a ser desenvolvido pelos directores da OJM. Do seu primeiro disco oficial, editado em 2006, José Soares escolheu três composições assinadas por Carlos Azevedo e Pedro Guedes que esta orquestra interpreta como ninguém, com enorme energia e solidez, além de um tema mais recente de Azevedo dedicado ao Farol de Leça.


Uma colaboração que ficou marcada no percurso da OJM foi a que juntou a orquestra ao guitarrista americano Kurt Rosenwinkel, com um disco editado em 2010. A prova disso é o regresso recorrente desse repertório, uma escolha habitual dos jovens solistas que pisam o palco neste ciclo de Novos Talentos. Os dois temas aqui incluídos são Use of Light e Turns, ambos incluídos no disco Our Secret World. O repertório do concerto inclui uma composição do próprio José Soares – Harbinger, com arranjo de João Guimarães – e uma das melodias mais inspiradas de sempre, da autoria do compositor brasileiro Edu Lobo – Beatriz, que na sua versão original conta com letra de Chico Buarque.


Esta é mais uma oportunidade para ouvir um solista emergente envolvido pelas sonoridades empolgantes de uma big band, uma proposta rara que só a Orquestra Jazz de Matosinhos apresenta, duas vezes por ano, desde 2014.



Repertório

Turns - composição Kurt Rosenwinkel / arranjo Carlos Azevedo

Use of Light - composição Kurt Rosenwinkel / arranjo Pedro Guedes

Jamiro - composição e arranjo Pedro Guedes

Beatriz - composição Edu Lobo, Chico Buarque/ arranjo Telmo Marques

FJP #2 - composição e arranjo Pedro Guedes

Do pé para a mão - composição e arranjo Carlos Azevedo

Harbinger - composição José Soares / arranjo João Guimarães

Farol - composição e arranjo Carlos Azevedo

Convidados: José Soares (saxofone)

Direção Musical: Carlos Azevedo

Música: Carlos Azevedo, Edu Lobo | Chico Buarque, José Soares, Kurt Rosenwinkel, Pedro Guedes

Arranjos: Carlos Azevedo, João Guimarães, Pedro Guedes, Telmo Marques

Madeiras: João Pedro Brandão, João Guimarães, Mário Santos, José Pedro Coelho, Rui Teixeira

Trompete: Luís Macedo, Rogério Ribeiro, Javier Pereiro, Pedro Jerónimo

Trombone: Daniel Dias, Paulo Perfeito, Andreia Santos, Gonçalo Dias

Secção Rítmica: Carlos Azevedo (piano), Demian Cabaud (contrabaixo), Marcos Cavaleiro (bateria)

2018-11-02 Novos Talentos do Jazz / OJM & José Soares
25

Outubro

  ·  

21:30
Uma Viagem Pelos Tempos do Jazz
Centro Cultural e de Congressos, Caldas da Rainha

Uma Viagem pelos Tempos do Jazz / Do Ballroom à Sala de Concerto

Autoria e Apresentação por Manuel Jorge Veloso


Com a realização deste concerto, a Orquestra Jazz de Matosinhos inicia, até final do presente ano, uma digressão por algumas cidades do país para apresentar uma série de concertos que será complementada durante todo o ano de 2019 através de uma segunda série, constituindo ambas a síntese de um dos seus mais destacados e aplaudidos projectos: a aliciante revisitação musical da história das big bands no jazz.


Este conjunto de concertos pedagógicos, contando com a apresentação do seu autor e crítico de jazz Manuel Jorge Veloso, colocará em evidência a importância que as big bands tiveram na História do Jazz, enquanto formação instrumental indissociável da evolução dos vários estilos jazzísticos. E servirá também para cotejar traços distintivos desse percurso, desde os tempos em que as grandes orquestras eram um elemento essencial à dança nos grandes espaços de diversão públicos até à atmosfera calorosa dos pequenos clubes e das mais reputadas salas de concerto.


Percorrendo o repertório do chamado “período de ouro” que ficou a marcar o trajecto das big bands (1925/1955), a OJM tocará nesta primeira série várias peças-chave das orquestras de Fletcher Henderson, Jimmie Lunceford, Duke Ellington, Count Basie, Benny Goodman, Tommy Dorsey, Artie Shaw, Dizzy Gillespie, Woody Herman, Stan Kenton ou Gerry Mulligan, arranjadores, compositores e chefes de orquestra de referência nesse período.



Repertório

Sugar Foot Stomp, composição Joseph [King] Oliver e Louis Armstrong / arranjo Fletcher Henderson

For Dancers Only, composição Duke Ellington / arranjo Sy Oliver / transcrição Telmo Marques

The Mooch, composição Duke Ellington / arranjo Will Hudson

Concerto for Cootie (Do Nothin’ Till You Hear From Me), composição e arranjo Duke Ellington / transcrição David Berger

Corner Pocket, Count Basie and his Orchestra, composição e arranjo Freddy Green / transcrição Telmo Marques

Li’l Darlin’, composição e arranjo Neal Hefti

April in Paris, composição Vernon Duke / transcrição Jeff Hest

Sing, Sing, Sing (Part I), composição Louis Prima / transcrição Jeff Hest

I’m Gettin Sentimental Over You, composição George Bassman / arranjo Noni Bernardi

Well Get It, Tommy Dorsey, composição e arranjo Sy Oliver

Similau (See me low), Artie Shaw Orchestra, composição Leopold Gonzalez, Arden Clar, Harry Coleman / arranjo George Russell

Our Delight, composição e arranjo Tadd Dameron

Yardbird Suite, composição Charlie Parker / arranjo Gil Evans

Four Brothers, composição Jimmy Giuffre / arranjo Woody Herman

23º North 82º West, composição e arranjo William Russo

Lady Chatterley’s Mother, composição e arranjo Al Cohn

Good Bait, composição Count Basie, Tadd Dameron / arranjo Tadd Dameron

Convidados: Manuel Jorge Veloso (comentador)

Direção Musical: Pedro Guedes

Madeiras: José Luís Rego, João Pedro Brandão, Mário Santos, José Pedro Coelho, Rui Teixeira

Trompete: Luís Macedo, Ricardo Formoso, Rogério Ribeiro, Javier Pereiro

Trombone: Daniel Dias, Álvaro Pinto, Andreia Santos, Gonçalo Dias

Secção Rítmica: Eurico Costa (guitarra), Carlos Azevedo (piano), Demian Cabaud (contrabaixo), Michael Lauren (bateria)

21

Outubro

  ·  

21:30
Uma Viagem pelos Tempos do Jazz
Fórum Luísa Todi, Setúbal
Uma Viagem pelos Tempos do Jazz / Do Ballroom à Sala de Concerto

Autoria e Apresentação por Manuel Jorge Veloso


Com a realização deste concerto, a Orquestra Jazz de Matosinhos inicia, até final do presente ano, uma digressão por algumas cidades do país para apresentar uma série de concertos que será complementada durante todo o ano de 2019 através de uma segunda série, constituindo ambas a síntese de um dos seus mais destacados e aplaudidos projectos: a aliciante revisitação musical da história das big bands no jazz.


Este conjunto de concertos pedagógicos, contando com a apresentação do seu autor e crítico de jazz Manuel Jorge Veloso, colocará em evidência a importância que as big bands tiveram na História do Jazz, enquanto formação instrumental indissociável da evolução dos vários estilos jazzísticos. E servirá também para cotejar traços distintivos desse percurso, desde os tempos em que as grandes orquestras eram um elemento essencial à dança nos grandes espaços de diversão públicos até à atmosfera calorosa dos pequenos clubes e das mais reputadas salas de concerto.


Percorrendo o repertório do chamado “período de ouro” que ficou a marcar o trajecto das big bands (1925/1955), a OJM tocará nesta primeira série várias peças-chave das orquestras de Fletcher Henderson, Jimmie Lunceford, Duke Ellington, Count Basie, Benny Goodman, Tommy Dorsey, Artie Shaw, Dizzy Gillespie, Woody Herman, Stan Kenton ou Gerry Mulligan, arranjadores, compositores e chefes de orquestra de referência nesse período.



Repertório

Sugar Foot Stomp, composição Joseph [King] Oliver e Louis Armstrong / arranjo Fletcher Henderson

For Dancers Only, composição Duke Ellington / arranjo Sy Oliver / transcrição Telmo Marques

The Mooch, composição Duke Ellington / arranjo Will Hudson

Concerto for Cootie (Do Nothin’ Till You Hear From Me), composição e arranjo Duke Ellington / transcrição David Berger

Corner Pocket, Count Basie and his Orchestra, composição e arranjo Freddy Green / transcrição Telmo Marques

Li’l Darlin’, composição e arranjo Neal Hefti

April in Paris, composição Vernon Duke / transcrição Jeff Hest

Sing, Sing, Sing (Part I), composição Louis Prima / transcrição Jeff Hest

I’m Gettin Sentimental Over You, composição George Bassman / arranjo Noni Bernardi

Well Get It, Tommy Dorsey, composição e arranjo Sy Oliver

Similau (See me low), Artie Shaw Orchestra, composição Leopold Gonzalez, Arden Clar, Harry Coleman / arranjo George Russell

Our Delight, composição e arranjo Tadd Dameron

Yardbird Suite, composição Charlie Parker / arranjo Gil Evans

Four Brothers, composição Jimmy Giuffre / arranjo Woody Herman

23º North 82º West, composição e arranjo William Russo

Lady Chatterley’s Mother, composição e arranjo Al Cohn

Good Bait, composição Count Basie, Tadd Dameron / arranjo Tadd Dameron

Convidados: Manuel Jorge Veloso (comentador)

Direção Musical: Pedro Guedes

Madeiras: José Luís Rego, João Pedro Brandão, Mário Santos, José Pedro Coelho, Rui Teixeira

Trompete: Luís Macedo, Ricardo Formoso, Rogério Ribeiro, Javier Pereiro

Trombone: Álvaro Pinto, Daniel Dias, Andreia Santos, Gonçalo Dias

Secção Rítmica: Eurico Costa (guitarra), Carlos Azevedo (piano), Demian Cabaud (contrabaixo), Michael Lauren (bateria)

13

Outubro

  ·  

21:30
Uma Viagem Pelos Tempos do Jazz
Teatro Municipal, Bragança


Uma Viagem pelos Tempos do Jazz / Do Ballroom à Sala de Concerto


Autoria e Apresentação por Manuel Jorge Veloso


Com a realização deste concerto, a Orquestra Jazz de Matosinhos inicia, até final do presente ano, uma digressão por algumas cidades do país para apresentar uma série de concertos que será complementada durante todo o ano de 2019 através de uma segunda série, constituindo ambas a síntese de um dos seus mais destacados e aplaudidos projectos: a aliciante revisitação musical da história das big bands no jazz.


Este conjunto de concertos pedagógicos, contando com a apresentação do seu autor e crítico de jazz Manuel Jorge Veloso, colocará em evidência a importância que as big bands tiveram na História do Jazz, enquanto formação instrumental indissociável da evolução dos vários estilos jazzísticos. E servirá também para cotejar traços distintivos desse percurso, desde os tempos em que as grandes orquestras eram um elemento essencial à dança nos grandes espaços de diversão públicos até à atmosfera calorosa dos pequenos clubes e das mais reputadas salas de concerto.


Percorrendo o repertório do chamado “período de ouro” que ficou a marcar o trajecto das big bands (1925/1955), a OJM tocará nesta primeira série várias peças-chave das orquestras de Fletcher Henderson, Jimmie Lunceford, Duke Ellington, Count Basie, Benny Goodman, Tommy Dorsey, Artie Shaw, Dizzy Gillespie, Woody Herman, Stan Kenton ou Gerry Mulligan, arranjadores, compositores e chefes de orquestra de referência nesse período.


Concerto inserido na programação do festival Bragança Jazz.



Repertório

Sugar Foot Stomp, composição Joseph [King] Oliver e Louis Armstrong / arranjo Fletcher Henderson

For Dancers Only, composição Duke Ellington / arranjo Sy Oliver / transcrição Telmo Marques

The Mooch, composição Duke Ellington / arranjo Will Hudson

Concerto for Cootie (Do Nothin’ Till You Hear From Me), composição e arranjo Duke Ellington / transcrição David Berger

Corner Pocket, Count Basie and his Orchestra, composição e arranjo Freddy Green / transcrição Telmo Marques

Li’l Darlin’, composição e arranjo Neal Hefti

April in Paris, composição Vernon Duke / transcrição Jeff Hest

Sing, Sing, Sing (Part I), composição Louis Prima / transcrição Jeff Hest

I’m Gettin Sentimental Over You, composição George Bassman / arranjo Noni Bernardi

Well Get It, Tommy Dorsey, composição e arranjo Sy Oliver

Similau (See me low), Artie Shaw Orchestra, composição Leopold Gonzalez, Arden Clar, Harry Coleman / arranjo George Russell

Our Delight, composição e arranjo Tadd Dameron

Yardbird Suite, composição Charlie Parker / arranjo Gil Evans

Four Brothers, composição Jimmy Giuffre / arranjo Woody Herman

23º North 82º West, composição e arranjo William Russo

Lady Chatterley’s Mother, composição e arranjo Al Cohn

Good Bait, composição Count Basie, Tadd Dameron / arranjo Tadd Dameron

Convidados: Manuel Jorge Veloso (comentador)

Direção Musical: Pedro Guedes

Madeiras: José Luís Rego, João Pedro Brandão, Mário Santos, José Pedro Coelho, Rui Teixeira

Trompete: Luís Macedo, Ricardo Formoso, Rogério Ribeiro, Javier Pereiro

Trombone: Álvaro Pinto, Daniel Dias, Andreia Santos, Gonçalo Dias

Secção Rítmica: Eurico Costa (guitarra), Miguel Meirinhos (piano), Demian Cabaud (contrabaixo), Michael Lauren (bateria)

06

Outubro

  ·  

21:30
Uma Viagem Pelos Tempos do Jazz
Mar Shopping, Matosinhos

Este concerto realiza-se no âmbito do 10.º Aniversário do Mar Shopping e evidência a importância das big bands na História do Jazz, enquanto formação instrumental indissociável da evolução dos vários estilos jazzísticos. Percorrendo o repertório do chamado “período de ouro” que ficou a marcar o trajecto das big bands (1925/1955), a OJM vai tocar várias peças-chave das orquestras de Fletcher Henderson, Jimmie Lunceford, Duke Ellington, Count Basie, Benny Goodman, Tommy Dorsey, Artie Shaw, Dizzy Gillespie, Woody Herman, Stan Kenton ou Gerry Mulligan, arranjadores, compositores e chefes de orquestra de referência nesse período.

Direção Musical: Pedro Guedes

Madeiras: José Luís Rego, João Pedro Brandão, Mário Santos, José Pedro Coelho, Rui Teixeira

Trompete: Luís Macedo, Ricardo Formoso, Rogério Ribeiro, Javier Pereiro

Trombone: Álvaro Pinto, Daniel Dias, Andreia Santos, Gonçalo Dias

Secção Rítmica: Eurico Costa (guitarra), Carlos Azevedo (piano), Demian Cabaud (contrabaixo), Michael Lauren (bateria)

30

Setembro

  ·  

21:30
Uma Viagem Pelos Tempos do Jazz
Parque do Convento, Fundão


Uma Viagem pelos Tempos do Jazz / Do Ballroom à Sala de Concerto


Autoria e Apresentação por Manuel Jorge Veloso


Com a realização deste concerto, a Orquestra Jazz de Matosinhos inicia, até final do presente ano, uma digressão por algumas cidades do país para apresentar uma série de concertos que será complementada durante todo o ano de 2019 através de uma segunda série, constituindo ambas a síntese de um dos seus mais destacados e aplaudidos projectos: a aliciante revisitação musical da história das big bands no jazz.


Este conjunto de concertos pedagógicos, contando com a apresentação do seu autor e crítico de jazz Manuel Jorge Veloso, colocará em evidência a importância que as big bands tiveram na História do Jazz, enquanto formação instrumental indissociável da evolução dos vários estilos jazzísticos. E servirá também para cotejar traços distintivos desse percurso, desde os tempos em que as grandes orquestras eram um elemento essencial à dança nos grandes espaços de diversão públicos até à atmosfera calorosa dos pequenos clubes e das mais reputadas salas de concerto.


Percorrendo o repertório do chamado “período de ouro” que ficou a marcar o trajecto das big bands (1925/1955), a OJM tocará nesta primeira série várias peças-chave das orquestras de Fletcher Henderson, Jimmie Lunceford, Duke Ellington, Count Basie, Benny Goodman, Tommy Dorsey, Artie Shaw, Dizzy Gillespie, Woody Herman, Stan Kenton ou Gerry Mulligan, arranjadores, compositores e chefes de orquestra de referência nesse período.


Entrada gratuita.



Repertório

Sugar Foot Stomp, composição Joseph [King] Oliver e Louis Armstrong / arranjo Fletcher Henderson

For Dancers Only, composição Duke Ellington / arranjo Sy Oliver / transcrição Telmo Marques

The Mooch, composição Duke Ellington / arranjo Will Hudson

Concerto for Cootie (Do Nothin’ Till You Hear From Me), composição e arranjo Duke Ellington / transcrição David Berger

Corner Pocket, Count Basie and his Orchestra, composição e arranjo Freddy Green / transcrição Telmo Marques

Li’l Darlin’, composição e arranjo Neal Hefti

April in Paris, composição Vernon Duke / transcrição Jeff Hest

Sing, Sing, Sing (Part I), composição Louis Prima / transcrição Jeff Hest

I’m Gettin Sentimental Over You, composição George Bassman / arranjo Noni Bernardi

Well Get It, Tommy Dorsey, composição e arranjo Sy Oliver

Similau (See me low), Artie Shaw Orchestra, composição Leopold Gonzalez, Arden Clar, Harry Coleman / arranjo George Russell

Our Delight, composição e arranjo Tadd Dameron

Yardbird Suite, composição Charlie Parker / arranjo Gil Evans

Four Brothers, composição Jimmy Giuffre / arranjo Woody Herman

23º North 82º West, composição e arranjo William Russo

Lady Chatterley’s Mother, composição e arranjo Al Cohn

Good Bait, composição Count Basie, Tadd Dameron / arranjo Tadd Dameron

Convidados: Manuel Jorge Veloso (comentador)

Direção Musical: Pedro Guedes

Madeiras: José Luís Rego, João Pedro Brandão, Mário Santos, José Pedro Coelho, Rui Teixeira

Trompete: Luís Macedo, Ricardo Formoso, Rogério Ribeiro, Javier Pereiro

Trombone: Álvaro Pinto, Daniel Dias, Andreia Santos, Gonçalo Dias

Secção Rítmica: Eurico Costa (guitarra), Carlos Azevedo (piano), Demian Cabaud (contrabaixo), Michael Lauren (bateria)

21

Setembro

  ·  

22:00
Orquestra Jazz de Matosinhos & Manel Cruz - Inauguração OJM/Cara
Real Vinícola, Matosinhos

“No momento em que escrevo este texto não faço a mínima ideia de qual vai ser o resultado desta parelha. Foi essa uma das coisas que me atraíram neste convite. Reduzir as canções ao essencial e oferecê-las a uma outra linguagem como sacrificando um animal a um qualquer deus da brincadeira. As músicas não valem nada sem quem as toca, são como peúgas vazias com olhos abotoados à espera de uma mão que as anime. Eu tenho umas dúzias delas que espero elásticas, e se o não forem, que rompam.”


Manel Cruz

2018-09-21 Orquestra Jazz de Matosinhos & Manel Cruz
15

Setembro

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10:42
Uma Viagem Pelos Tempos do Jazz
Terminal de Passageiros do Porto de Leixões, Matosinhos

Este concerto realiza-se no âmbito do Dia do Porto de Leixões e evidência a importância das big bands na História do Jazz, enquanto formação instrumental indissociável da evolução dos vários estilos jazzísticos. Percorrendo o repertório do chamado “período de ouro” que ficou a marcar o trajecto das big bands (1925/1955), a OJM vai tocar várias peças-chave das orquestras de Fletcher Henderson, Jimmie Lunceford, Duke Ellington, Count Basie, Benny Goodman, Tommy Dorsey, Artie Shaw, Dizzy Gillespie, Woody Herman, Stan Kenton ou Gerry Mulligan, arranjadores, compositores e chefes de orquestra de referência nesse período.

Direção Musical: Pedro Guedes

Madeiras: José Luís Rego, João Pedro Brandão, Mário Santos, José Pedro Coelho, Rui Teixeira

Trompete: Luís Macedo, Pedro Jerónimo, Javier Pereiro

Trombone: Álvaro Pinto, Daniel Dias, Andreia Santos, Gonçalo Dias

Secção Rítmica: Demian Cabaud (contrabaixo), Michael Lauren (bateria)

27

Julho

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22:00
Orquestra Jazz de Matosinhos & Sérgio Godinho
Praça Guilhermina Suggia, Matosinhos

A Orquestra Jazz de Matosinhos volta a partilhar o palco com Sérgio Godinho. Este concerto está integrado na programação do festival Matosinhos em Jazz e vai reproduzir o espectáculo estreado há dois anos onde o cantautor revisitou algumas das suas músicas mais emblemáticas com arranjos para big band. “O Primeiro Dia”, “É Terça-Feira”, “Com um Brilhozinho nos Olhos”, “Cuidado com as Imitações”, “Liberdade” e “Coro das Velhas” são algumas das músicas que ganham nova vida sem perder a magia que as distingue.

Recorde-se que o convite lançado a Sérgio Godinho vem no seguimento do trabalho que a OJM tem desenvolvido nos últimos anos com vozes oriundas dos mais variados universos musicais e que contou já com a parcerias com Dee Dee Bridgewater, Maria Rita, Mayra Andrade, Manuela Azevedo e, mais recentemente, com Manel Cruz.

Matosinhos em Jazz acontece em vários espaços públicos de Matosinhos durante o mês de Julho, e é uma organização da Câmara Municipal de Matosinhos em parceria com a produtora Arruada.

Entrada gratuita.

Convidados: Sérgio Godinho (voz)

Direção Musical: Pedro Guedes

Música: Sérgio Godinho

Arranjos: Carlos Azevedo, Pedro Guedes, Telmo Marques

Madeiras: José Luís Rego, João Guimarães, Mário Santos, José Pedro Coelho, Rui Teixeira

Trompete: Luís Macedo, Ricardo Formoso, Javier Pereiro, Rogério Ribeiro

Trombone: Daniel Dias, Paulo Perfeito, Andreia Santos, Gonçalo Dias

Secção Rítmica: Miguel Moreira (guitarra), Carlos Azevedo (piano), José Carlos Barbosa (contrabaixo), Marcos Cavaleiro (bateria), António Sérgio Lima (percussão)

2018-07-27 Orquestra Jazz de Matosinhos & Sérgio Godinho
09

Junho

  ·  

22:00
Orquestra Jazz de Matosinhos & Manel Cruz
Casa da Música (Sala Suggia), Porto

“No momento em que escrevo este texto não faço a mínima ideia de qual vai ser o resultado desta parelha. Foi essa uma das coisas que me atraíram neste convite. Reduzir as canções ao essencial e oferecê-las a uma outra linguagem como sacrificando um animal a um qualquer deus da brincadeira. As músicas não valem nada sem quem as toca, são como peúgas vazias com olhos abotoados à espera de uma mão que as anime. Eu tenho umas dúzias delas que espero elásticas, e se o não forem, que rompam.”


Manel Cruz

2018-06-09 Orquestra Jazz de Matosinhos & Manel Cruz
26

Maio

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18:00
Grande Pesca Sonora - Cruzeiro
Teatro Municipal Constantino Nery, Matosinhos

Sessão às 18h e 21h30 *

A Pesca Sonora agrega as actividades e os concertos promovidos pelo Serviço Educativo da Orquestra Jazz de Matosinhos com o apoio institucional da Câmara Municipal de Matosinhos, ao longo do ano lectivo. Cada ano partimos de um tema abrangente e inspirador que é nutrido e desenvolvido em articulação com escolas e instituições de Matosinhos.

O trabalho prático assenta na criação artística livre (e.g. música, corpo, vídeo, fotografia, paisagens sonoras, contos, poesia…) e leva à realização de várias actividades ao longo do ano lectivo, terminando numa apresentação final que junta em palco os alunos das escolas e os músicos da Orquestra Jazz de Matosinhos.

Este ano, o mote para o trabalho criativo centrou-se na dinâmica imposta pelo novo terminal de Navios do Porto de Leixões, mais concretamente nos Cruzeiros, nas consequências económicas e sociais para a cidade de Matosinhos e para toda a região Norte. A escolha deste tema partiu de uma obra realizada por João Canijo com música de Mário Laginha, encomenda sobre os Cruzeiros do Porto de Matosinhos, ainda com o terminal antigo. Esse tema musical será o mote de partida para a criação musical, visual, vídeo e de movimento para o espetáculo final da GPS.

O trabalho prático orientado pela equipa criativa do serviço educativo da OJM é realizado em articulação com alunos, professores, e encarregados de educação de Jardim Escola João de Deus, Escola de Música Óscar da Silva, Escola Secundária Augusto Gomes e Escola Secundária Gonçalves Zarco.

*Entrada gratuita limitada à lotação da sala.

16

Março

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22:00
Novos Talentos do Jazz | Orquestra Jazz de Matosinhos & Eduardo Cardinho
Teatro Municipal Constantino Nery, Matosinhos


Concerto com jovem vibrafonista inclui duas composições inéditas.



Começou há quatro anos o ciclo dedicado pela OJM aos jovens solistas que cada vez mais têm uma palavra a dizer na fértil evolução do jazz nacional. Um desses jovens é Eduardo Cardinho, a aposta da big band para um concerto especial no Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery, já no próximo dia 16 de Março, pela primeira vez dedicado ao vibrafone. Licenciado em Jazz pela ESMAE, Cardinho tem conquistado vários prémios: Concurso Internacional em Fermo, Festa do Jazz do São Luiz 2014 (Melhor Instrumentista), Prémio Jovens Músicos. Mas, mais do que os prémios, é a qualidade da sua música que lhe tem reservado um lugar de destaque entre os solistas mais interessantes a surgir nos últimos anos em Portugal. Natural de Leiria, estudou em Espinho e no Porto, e formou-se em vibrafone jazz com a referência máxima deste instrumento no país, Jeffery Davis. Gravou o seu primeiro CD em 2015, em quinteto, mas podemos ouvi-lo também com os projectos Eduardo Cardinho & João Barradas Quartet, Eduardo Cardinho Lisbon Trio e Home.


Não bastava o vibrafone ser um instrumento pouco usual no panorama do jazz nacional, também na experiência da Orquestra Jazz de Matosinhos esta é uma presença rara. Serão por isso particularmente reveladores os caminhos que tomarão várias composições já bem conhecidas dos músicos da big band e do seu público mais fiel. Para além de dois temas inéditos – que deixamos para apresentar no final desta nota –, o repertório escolhido para este concerto inclui alguns dos temas mais fortes já interpretados pela formação, com destaque para dois compositores norte-americanos cruciais: Maria Schneider e Kurt Rosenwinkel.


No primeiro caso, falamos de uma compositora que escreve, sempre, especificamente para o formato de big band. Mais concretamente para a sua própria big band, sem prejuízo de trazer a sua música frequentemente para as estantes de outras orquestras, como já aconteceu com a OJM. Nas composições de Maria Schneider encontram-se quase invariavelmente sugestões de imagens ou, como a própria lhes chama, “esculturas sonoras efémeras”, evocando geometrias e cores mas também memórias que se intrometem de forma espontânea. São histórias e quadros sonoros em permanente movimento que emergem das partituras, numa linguagem moderna, intrincada e muito sedutora. A intensa procura de timbres e uma noção muito maleável de naipe, com amplo uso de surdinas nos metais e a substituição de saxofones por flautas ou clarinetes, traz soluções sempre originais às orquestrações de Maria Schneider. Quem sempre esteve atento à sua música foi Eduardo Cardinho, que escolheu para este concerto dois temas da sua preferência, ambos, curiosamente, com uma ligação forte ao Brasil: Hang Gliding, uma composição nascida a partir de uma viagem em asa-delta realizada no Rio de Janeiro e que traduz as várias sensações provocadas pelo voo (do álbum Allegresse, de 2000); e Choro Dançado, de um álbum inspirado na dança (Concert in the Garden, 2004).


A música de Kurt Rosenwinkel é uma das grandes referências do jazz das últimas duas décadas. O guitarrista de Filadélfia inclui-se numa geração que marcou o percurso do jazz a partir dos anos 90, em Nova Iorque, ao lado de nomes como Brad Mehldau, Mark Turner, Joshua Redman ou Larry Grenadier. Com abordagens muito díspares, desde as sonoridades claramente identificadas com a tradição do jazz histórico até à procura dos elementos mais inspiradores da contemporaneidade, a sua produção criativa inspirou a OJM a desenvolver uma das parcerias mais frutíferas da sua carreira – que foi também a primeira incursão de Rosenwinkel no universo das big bands, resultante no disco Our Secret World (2010) e em múltiplos concertos. Embora neste concerto com Eduardo Cardinho o papel do solista seja transferido para o vibrafone, será relevante mencionar que o compositor criou alguns destes temas, no célebre disco The Next Step (2001), enquanto desafios aos ‘vícios’ de quem conhece demasiado bem o braço da guitarra. Usando afinações novas, bem diferentes da convenção, a guitarra era pensada como se de um instrumento novo se tratasse. Dois dos resultados foram os temas Use of Light (arranjo de Pedro Guedes) e Zhivago (arranjo de Carlos Azevedo), este nascido das imagens impressionantes do filme Doctor Zhivago. Do disco Heartcore (2003), será tocado Our Secret World (arranjo de Carlos Azevedo), com uma abordagem da harmonia pouco convencional e que parte das influências da eletrónica e do hip-hop.

O restante programa do concerto conta com três temas de produção nacional. Do primeiro álbum editado pela OJM, em 2006, chega a energia imparável de Sargaço, um tema de Pedro Guedes que já se tornou um clássico e abre espaço ao virtuosismo de Eduardo Cardinho. Os dois temas que completam o programa, como não podia deixar de ser, são assinados pelo próprio solista convidado e contam com arranjos de dois saxofonistas da OJM: José Pedro Coelho e João Pedro Brandão. é um tema muito enérgico com uma melodia que é, em si mesma, um desafio com margem para o brilho ilustrativo da big band. In Search of Light remete para um universo mais livre, com uma progressão harmónica em constante mudança que aponta um caminho sempre novo e imprevisível.


Texto de Fernando Pires de Lima


Repertório

Release Your Anger, de Eduardo Cardinho (arr: José Pedro Coelho)

In Search of Light, de Eduardo Cardinho (arr: João Pedro Brandão)

Choro Dançado, de Maria Scheneider

Hang Gliding, de Maria Scheneider

Zhivago, de Kurt Rosenwinkel

Use of Light, de Kurt Rosenwinkel

Our Secret World, de Kurt Rosenwinkel

Sargaço, de Pedro Guedes

Convidados: Eduardo Cardinho (vibrafone)

Direção Musical: Carlos Azevedo

Música: Eduardo Cardinho , Kurt Rosenwinkel, Maria Schneider, Pedro Guedes

Madeiras: José Luís Rego, João Pedro Brandão, Mário Santos, José Pedro Coelho, Rui Teixeira

Trompete: Gileno Santana, Ricardo Formoso, Rogério Ribeiro, Javier Pereiro

Trombone: Daniel Dias, Álvaro Pinto, Andreia Santos, Gonçalo Dias

Secção Rítmica: João Salcedo (piano), Demian Cabaud (contrabaixo), João Cunha (bateria)

2018-03-16 Novos Talentos do Jazz / OJM & Eduardo Cardinho
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