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Nesta 4.ª edição do Festival Porta Jazz, a Orquestra Jazz de Matosinhos recria o nascimento e a afirmação das big bands de jazz. Neste concerto, a OJM percorre três momentos essenciais da história das big bands: as suas origens, perpassadas por uma certa ingenuidade do “jazz sinfónico” e a afirmação do génio de Duke Ellington, um dos mais brilhantes e elegantes condutores de grandes orquestras; o jazz dançante, fase que culmina com a revelação do grande Count Basie; e, finalmente, a época de consagração do swing, com várias personalidades que resistiram ao tempo, entre as quais se destacam Jimmie Lucenford.
Direção Musical: Pedro Guedes
Madeiras: José Luís Rego, João Pedro Brandão, Mário Santos, José Pedro Coelho, Rui Teixeira
Trompete: Gileno Santana, Javier Pereiro, Rogério Ribeiro, Susana Santos Silva
Trombone: Daniel Dias, Álvaro Pinto, Andreia Santos, Gonçalo Dias
Secção Rítmica: Carlos Azevedo (piano), José Carlos Barbosa (contrabaixo), Marcos Cavaleiro (bateria)
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Em continuação da primeira apresentação realizada no ano passado nesta mesma sala pela Orquestra Jazz de Matosinhos, este segundo concerto, comentado pelo crítico e divulgador Manuel Jorge Veloso, constitui a derradeira parte de um dos mais recentes e aliciantes projectos da orquestra. Passada em revista que já foi a história do chamado “período de ouro” das big bands nos EUA (1925/1955), esta viagem musical irá hoje percorrer a época do jazz moderno e contemporâneo, raramente abordada em retrospectivas do género, através da audição, inédita entre nós, de obras para grande orquestra de jazz. Para além da indispensável referência à parte final da notória carreira de Duke Ellington, outras peças importantes do repertório para big band colocarão em evidência a notabilíssima originalidade e inventa da música de Gil Evans/Miles Davis, Charlie Mingus e Eddie Sauter, George Russell e Oliver Nelson, Thad Jones e Bob Brookmeyer, Carla Bley ou Maria Schneider.
Convidados: Manuel Jorge Veloso (comentador)
Direção Musical: Pedro Guedes
Madeiras: José Luís Rego, João Pedro Brandão, Mário Santos, José Pedro Coelho, Rui Teixeira
Trompete: Gileno Santana, Javier Pereiro, Rogério Ribeiro, Susana Santos Silva
Trompa: Ricardo Matosinhos , Hélder Vales , Nelson Silva
Trombone: Daniel Dias, Álvaro Pinto, Andreia Santos, Gonçalo Dias
Secção Rítmica: Carlos Azevedo (piano), Demian Cabaud (contrabaixo), Marcos Cavaleiro (bateria)
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Convidados: Kurt Rosenwinkel (guitarra)
Direção Musical: Pedro Guedes
Música: Kurt Rosenwinkel
Arranjos: Carlos Azevedo, Ohad Talmor, Pedro Guedes
Madeiras: José Luís Rego, João Pedro Brandão, Mário Santos, José Pedro Coelho, Rui Teixeira
Trompete: Gileno Santana, Javier Pereiro, Rogério Ribeiro, Susana Santos Silva
Trombone: Daniel Dias, Álvaro Pinto, Andreia Santos, Gonçalo Dias
Secção Rítmica: Carlos Azevedo (piano), Demian Cabaud (contrabaixo), Marcos Cavaleiro (bateria)
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A Orquestra Jazz de Matosinhos e o pianista e compositor João Paulo Esteves da Silva, reúnem-se uma vez mais para apresentar o projeto que inclui temas da autoria de João Paulo, com arranjos de Carlos Azevedo “Certeza”, “Bela Senão Sem” e “Moche Salyo Misraim"; Pedro Guedes “Tristo", “Fado Menor” e “Canção Açoriana”; e um sétimo tema “A Candeia”, escrito e orquestrado pelo próprio pianista.
(concertos às 22:30 e 00:00)
Convidados: João Paulo Esteves da Silva (piano e acordeão)
Direção Musical: Carlos Azevedo, Pedro Guedes
Música: João Paulo Esteves da Silva
Arranjos: Carlos Azevedo, João Paulo Esteves da Silva, Pedro Guedes
Madeiras: José Luís Rego, João Pedro Brandão, Mário Santos, Manuel Marques, Rui Teixeira
Trompete: Gileno Santana, Javier Pereiro, Susana Santos Silva , Rogério Ribeiro
Trombone: Daniel Dias, Álvaro Pinto, Andreia Santos, Gonçalo Dias
Secção Rítmica: Nuno Ferreira (guitarra), João Paulo Esteves da Silva (piano e acordeão), Nelson Cascais (contrabaixo), André Sousa Machado (bateria)
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A Orquestra Jazz de Matosinhos e o pianista e compositor João Paulo Esteves da Silva reúnem-se uma vez mais para apresentar o projeto que inclui temas da autoria de João Paulo, com arranjos de Carlos Azevedo - “Certeza”, “Bela Senão Sem” e “Moche Salyo Misraim" -, Pedro Guedes “Tristo", “Fado Menor” e “Canção Açoriana” -, e um sétimo tema, “A Candeia”, escrito e orquestrado pelo próprio pianista.
Este concerto integra o ciclo musical Concertos em Rede_Música nos Mosteiros, uma iniciativa da Direção-Geral do Património Cultural. A entrada é livre.
Convidados: João Paulo Esteves da Silva (piano e acordeão)
Direção Musical: Carlos Azevedo, Pedro Guedes
Música: João Paulo Esteves da Silva
Arranjos: Carlos Azevedo, João Paulo Esteves da Silva, Pedro Guedes
Madeiras: José Luís Rego, João Pedro Brandão, Mário Santos, Manuel Marques, Rui Teixeira
Trompete: Gileno Santana, Javier Pereiro, Susana Santos Silva , Rogério Ribeiro
Trombone: Daniel Dias, Álvaro Pinto, Andreia Santos, Gonçalo Dias
Secção Rítmica: Nuno Ferreira (guitarra), João Paulo Esteves da Silva (piano e acordeão), Nelson Cascais (contrabaixo), André Sousa Machado (bateria)
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A Orquestra Jazz de Matosinhos e o pianista e compositor João Paulo Esteves da Silva reúnem-se uma vez mais para apresentar o projeto que inclui temas da autoria de João Paulo, com arranjos de Carlos Azevedo - “Certeza”, “Bela Senão Sem” e “Moche Salyo Misraim" -, Pedro Guedes “Tristo", “Fado Menor” e “Canção Açoriana” -, e um sétimo tema, “A Candeia”, escrito e orquestrado pelo próprio pianista.
Este concerto integra o ciclo musical Concertos em Rede_Música nos Mosteiros, uma iniciativa da Direção-Geral do Património Cultural. A entrada é livre.
Convidados: João Paulo Esteves da Silva (piano e acordeão)
Direção Musical: Carlos Azevedo, Pedro Guedes
Música: João Paulo Esteves da Silva
Arranjos: Carlos Azevedo, João Paulo Esteves da Silva, Pedro Guedes
Madeiras: José Luís Rego, João Pedro Brandão, Mário Santos, Manuel Marques, Rui Teixeira
Trompete: Gileno Santana, Javier Pereiro, Susana Santos Silva , Rogério Ribeiro
Trombone: Daniel Dias, Álvaro Pinto, Andreia Santos, Gonçalo Dias
Secção Rítmica: Nuno Ferreira (guitarra), João Paulo Esteves da Silva (piano e acordeão), Nelson Cascais (contrabaixo), André Sousa Machado (bateria)
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Nascido em 1975, em Vancouver, Darcy James Argue foi o mais jovem compositor apresentado pela Orquestra Jazz de Matosinhos neste ciclo de concertos. Começou por tocar trompete na banda de jazz da escola e estudou piano jazz na McGill University. Formou-se no New England Conservatory, com Bob Brookmeyer. A sua ensemble de 18 elementos Secret Society, sediada em Brooklyn e com dois álbuns nomeados para os Grammy, foi o projeto que lhe deu mais destaque enquanto compositor.
A sonoridade da orquestra combina a energia do rock e do pop com a sofisticação da composição tradicional. “Infernal Machines” foi o álbum de estreia, e conferiu a Argue o Prémio de Composição Charlie Parker da Fundação BMI e o Prémio Hagood Hardy da Sociedade de Compositores, Autores e Editores de Música do Canadá. O segundo álbum da orquestra, “Brooklyn Babylon” foi lançado em 2012, e cruza o jazz progressivo, música popular dos Balcãs, dance-punk e indie rock experimental, e ainda valsas, marchas e música de carrossel de feira.
Thad Jones, Mel Lewis e Maria Schneider, assim como Radiohead, Steve Reich e Charles Mingus, contam-se entre as suas influências. Um dos compositores de jazz mais requisitados, recebeu encomendas da Big Band da Rádio Dinamarquesa, Hard Rubber Orchestra, West Point Jazz Knights, Jazz Gallery, Manhattan New Music Project e Jerome Foundation.
Direção Musical: Darcy James Argue
Música: Darcy James Argue
Madeiras: José Luís Rego, João Pedro Brandão, Mário Santos, José Pedro Coelho, Rui Teixeira
Trompete: Gileno Santana, Javier Pereiro, Susana Santos Silva , Rogério Ribeiro
Trombone: Daniel Dias, Andreia Santos, Álvaro Pinto, Gonçalo Dias
Secção Rítmica: Carlos Azevedo (piano), Demian Cabaud (contrabaixo), Marcos Cavaleiro (bateria)
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Frank Vaganée, um dos mais destacados solistas na Bélgica, nasceu em 1966 em Mechelen. Com apenas 20 anos, o seu nome era já associado a numerosos projetos que liderava e para os quais compunha e escrevia arranjos. Estendeu a sua atividade a grandes ensembles, colaborando como saxofonista com a orquestra de jazz da rádio e televisão flamenga (BRT) e representando a Bélgica na big band da União Europeia de Radiodifusão.
Charlie Parker, Ornett Coleman e Lennie Tristano contam-se entre as suas influências. Em 1991, foi nomeado pela imprensa como o talento de jazz mais importante da Bélgica; em 1993 ganhou o CERA Jeugd en Muziek Prijs; em 1994, o Prix Nicolas d’Or com a Brussels Jazz Orchestra; em 2001 o Django d’Or; e em 2011, recebeu uma importante distinção de Mechelen, sua cidade natal.
O projeto que lhe conferiu mais visibilidade foi a Brussels Jazz Orchestra, que criou em 1993 com Serge Plume e Marc Godfroid, e da qual é diretor artístico. Na BJO, colaborou com emblemáticos compositores belgas como Bert Joris, Michel Herr ou Philip Catherine, e com lendas internacionais como Dave Liebman, Phil Woods, Kenny Weeler, Maria Schneider, Richard Galliano e Kenny Werner, entre muitos outros.
Considerada a melhor big band europeia pelos críticos da revista Down Beat, o álbum da orquestra que melhor reflete a composição de Vaganée é “Countermove” (2006), totalmente dedicado às suas obras para big band. Em 2011, interpretou a música de Ludovic Bource nas partes de big band para o filme mudo francês “O Artista”, cuja banda sonora foi premiada com o Óscar da Academia.
Direção Musical: Frank Vaganée
Música: Frank Vaganée
Madeiras: José Luís Rego, João Pedro Brandão, Mário Santos, José Pedro Coelho, Rui Teixeira
Trompete: Gileno Santana, Javier Pereiro, Susana Santos Silva , Rogério Ribeiro
Trombone: Daniel Dias, Andreia Santos, Álvaro Pinto, Gonçalo Dias
Secção Rítmica: Carlos Azevedo (piano), Demian Cabaud (contrabaixo), Marcos Cavaleiro (bateria)
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Steven Bernstein é um dos artistas mais originais do jazz norte-americano das últimas décadas. Nascido em 1961, toca trompete de vara, e também o mais comum trompete de pistões. Em 1995 criou a banda Sexmob, com a qual tocava essencialmente originais, até se ter apercebido que teria mais sucesso a conquistar o público se apresentasse músicas populares. A partir daí, passou a explorar canções de Prince, Grateful Dead, Rolling Stones e Nirvana. Trazer um novo universo estilístico a temas conhecidos da época foi também o método que tornou célebres artistas marcantes da história do jazz como Charlie Parker, Lester Young e Miles Davies. Na Millennial Territory Orchestra, dirigida por si, Bernstein procura pérolas perdidas entre o jazz dos anos 20 e 30, utilizando paralelamente temas de Sly Stone, Stevie Wonder e Beatles. A improvisação, o imprevisto e a comunicação em palco são pontos fulcrais na sua performance.
Tem gravado em nome próprio para o ciclo “Radical Jewish Culture Series”, e é um compositor conhecido também pelas partituras para dança, teatro e cinema. A sua primeira banda sonora foi para “Kansas City” (1996), de Robert Altman. Realizou arranjos para músicos como Bill Frisell, Marianne Faithfull e Elton John. Como membro da banda de Levon Helm, escreveu os arranjos para o disco “Electric Dirt”, de 2009, premiado com um Grammy. Uma das suas gravações mais recentes é “Sexmob plays Fellini” (2013).
Tem tocado com grandes nomes da música jazz, e não só, como Don Byron, Roswell Rudd e Sam Rivers, Aretha Franklin, Lou Reed, Sting, The Lounge Lizards e Spanish Fly.
Direção Musical: Steven Bernstein
Música: Steven Bernstein
Madeiras: José Luís Rego, João Pedro Brandão, Mário Santos, José Pedro Coelho, Rui Teixeira
Trompete: Gileno Santana, Javier Pereiro, Susana Santos Silva , Rogério Ribeiro
Trombone: Daniel Dias, Andreia Santos, Álvaro Pinto, Gonçalo Dias
Secção Rítmica: André Fernandes (guitarra), Carlos Azevedo (piano), Demian Cabaud (contrabaixo), Marcos Cavaleiro (bateria)
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O multifacetado Pierre Bertrand estabeleceu-se como um dos criadores mais ativos e inventivos do jazz francês. Bertrand nasceu em Cagner-sur-Mer, em 1972. Formou-se nos Conservatórios de Nice de Paris. Considera-se sobretudo saxofonista e flautista, mas é também notável o seu trabalho como compositor e líder de grandes formações.
No concerto da Orquestra Jazz de Matosinhos dedicado ao compositor, foram apresentadas composições suas para a principal formação francesa do género, a Paris Jazz Big Band, que fundou em 1998 com o trompetista Nicolas Folmer. Nesta formação encontrou território para a sua música inovadora, sofisticada e acessível, influenciada por vários géneros e estilos. Exemplos são os álbuns “Méditerranéo” (2002), “Paris 24h” (2004) e “Source(s)” (2012). Bertrand faz também parte da Nice Jazz Orchestra, fundada em 2008 e dirigida por si. Em 2009, lançou “Caja Negra”, um álbum em nome próprio que o estabeleceu como um artista completo e experiente, com colaborações de músicos que mais recentemente constituíram o grupo “La Caja Negra”.
São muitas as encomendas que recebeu: a cidade de Nancy, a Orchestre Imaginaire em Nancy, a Orchestre Lamoureux, os festivais Jazz au fil de l’Oise e Jazz à Vienne. Escreveu um concerto para saxofone para Claude Delangle, estreado pela Orquestra da Força Aérea Francesa. Realizou arranjos para Claude Nougaro, Charles Aznavour, Lio, Pascal Obispo, Murray Head, Holiday On Ice, Nikos Aliagas, Demi Evans, Juan Carmona, Enrico Macias e para a peça de teatro musical “Piaf”. As bandas sonoras são também uma parte importante do seu percurso, destacando-se o filme “La grande vie” (2009), de Emmanuel Salinger.
Direção Musical: Pierre Bertrand
Madeiras: José Luís Rego, João Pedro Brandão, Mário Santos, José Pedro Coelho, Rui Teixeira
Trompete: Gileno Santana, Javier Pereiro, Susana Santos Silva , Rogério Ribeiro
Trombone: Daniel Dias, Andreia Santos, Álvaro Pinto, Gonçalo Dias
Secção Rítmica: André Fernandes (guitarra), Carlos Azevedo (piano), Demian Cabaud (contrabaixo), Marcos Cavaleiro (bateria)
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A Orquestra Jazz de Matosinhos e o pianista e compositor João Paulo Esteves da Silva reúnem-se uma vez mais para apresentar o projeto que inclui temas da autoria de João Paulo, com arranjos de Carlos Azevedo - “Certeza”, “Bela Senão Sem” e “Moche Salyo Misraim" -, Pedro Guedes “Tristo", “Fado Menor” e “Canção Açoriana” -, e um sétimo tema, “A Candeia”, escrito e orquestrado pelo próprio pianista.
Este concerto integra o ciclo musical Concertos em Rede_Música nos Mosteiros, uma iniciativa da Direção-Geral do Património Cultural. A entrada é livre.
Convidados: João Paulo Esteves da Silva (piano e acordeão)
Direção Musical: Carlos Azevedo, Pedro Guedes
Música: João Paulo Esteves da Silva
Arranjos: Carlos Azevedo, João Paulo Esteves da Silva, Pedro Guedes
Madeiras: José Luís Rego, João Pedro Brandão, Mário Santos, Manuel Marques, Rui Teixeira
Trompete: Gileno Santana, Javier Pereiro, Susana Santos Silva , Rogério Ribeiro
Trombone: Daniel Dias, Álvaro Pinto, Andreia Santos, Gonçalo Dias
Secção Rítmica: Nuno Ferreira (guitarra), João Paulo Esteves da Silva (piano e acordeão), Nelson Cascais (contrabaixo), André Sousa Machado (bateria)
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Guillermo Klein é uma das vozes mais singulares da composição, com uma abordagem rítmica original que parte dos ritmos tradicionais argentinos e explora métricas desafiantes. As suas composições têm vindo a ser tocadas devotamente por músicos, e conferiram-lhe prestígio na comunidade jazz, embora pouco sucesso comercial. Klein nasceu em Buenos Aires, em 1970. Descobriu a vocação musical na escola primária, e estudou guitarra e piano. Tocou rock na guitarra, e foi expulso do conservatório por ter dificuldades de leitura. Estudou composição na Berklee College of Music, em Boston, e concluiu os seus estudos em 1994. Ensinou composição no País Basco, e mais recentemente no Centro Superior de Música Musikene.
Nos anos 90, Klein conquistou o apreço de músicos nova-iorquinos de topo durante o período em que se apresentava regularmente nos clubes da cidade, até ter deixado Nova Iorque em 2000. Desde então tem vivido na Argentina e em Barcelona, mas regressa periodicamente a Nova Iorque para apresentar a música escrita para o seu ensemble, Los Guachos. Nesta formação contam-se nomes como Jeff Ballard na bateria, Chris Cheek no saxofone, Ben Monder na guitarra e Miguel Zenón no saxofone.
Bartók, Ginastera, Bach, Duke Ellington e Wayne Shorter estão entre as suas maiores influências, e refletem-se num dos seus álbuns mais recentes, “Carrera” (2012), em que surgem arranjos sobre música clássica argentina, tango e desafios métricos de execução complexa.
Direção Musical: Guillermo Klein
Música: Guillermo Klein
Madeiras: José Luís Rego, João Pedro Brandão, Mário Santos, José Pedro Coelho, Rui Teixeira
Trompete: Gileno Santana, Javier Pereiro, Susana Santos Silva , Rogério Ribeiro
Trombone: Daniel Dias, Andreia Santos, Álvaro Pinto, Gonçalo Dias
Secção Rítmica: Carlos Azevedo (piano), Demian Cabaud (contrabaixo), Marcos Cavaleiro (bateria)
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Florian Ross nasceu em 1972 em Pforzheim. Estudou composição em Colónia, Londres e Nova Iorque com John Taylor, Joachim Ullrich, Bill Dobbins, Don Friedman e Jim McNeely. Escreveu para grupos como a Metropole Orchestra e a Brussels Jazz Orchestra. O seu estilo contemporâneo e inconformista revelou-se prontamente no seu primeiro álbum, “Seasons and Places”, de 1998. Em 2000, lidera o Florian Ross Brass Project, um projeto que cruza jazz com o som das tradicionais bandas de metais britânicas. Foi distinguido com o Prémio Piano Jazz no Conservatório de Colónia (1993) e Prémios de Composição da BBC (para big band ,em 1996), do Mónaco (1997) e da hr-Bigband (1998), a que se seguiu o Prémio Thad Jones da Big Band da Rádio Dinamarquesa (2000).
Tem tocado com músicos como Vince Mendoza, Bob Brookmeyer, Joachim Schönecker, Tommy Smith, Jim McNeely, Dave Liebman, Don Friedman, George Duke, John Scofield, Kenny Wheeler, Joe Lovano e Eric Vloeimans. Apresenta-se em concertos por toda a Europa, Ásia, Austrália e Nova Zelândia. Cinco das suas composições foram incluídas no primeiro “The European Real Book”. Em 2006, recebeu o Prémio de Jazz WDR para composição.
Atualmente ensina piano e composição na Hochschule für Musik und Tanz, de Colónia e continua a criar novas composições e arranjos para importantes agrupamentos, entre os quais a Vancouver Jazz Orchestra, Oktoposse, BMI Jazz Orchestra, Joe Lovano com a RTE de Dublin, Orquestra de Jazz Contemporâneo de Colónia, e ainda para várias rádios nacionais alemãs.
Direção Musical: Florian Ross
Madeiras: José Luís Rego, João Pedro Brandão, Mário Santos, José Pedro Coelho, Rui Teixeira
Trompete: Gileno Santana, Javier Pereiro, Susana Santos Silva , Rogério Ribeiro
Trombone: Daniel Dias, Andreia Santos, Álvaro Pinto, Gonçalo Dias
Secção Rítmica: André Fernandes (guitarra), Carlos Azevedo (piano), Demian Cabaud (contrabaixo), Marcos Cavaleiro (bateria)
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Colaborador recorrente da Orquestra Jazz de Matosinhos, Ohad Talmor é um artista multifacetado, compondo e tocando em variados projetos na área do jazz, e escrevendo música para intérpretes de música clássica. Criado na Suíça, é filho de pais israelitas. Estudou em Genebra e mais tarde em Nova Iorque, onde se fixou em 1995, vindo a naturalizar-se norte-americano.
A sua música simultaneamente lírica, complexa e imprevisível, e a herança blues em que apostou, tornou-o atualmente num músico requisitado para diversas colaborações como arranjador e compositor. Compôs um concerto para piano, bateria e duas orquestras, estreado em 2010 pela Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, Orquestra Jazz de Matosinhos, Jason Moran e Dan Weiss.
Com o lendário Lee Konitz, coliderou três projetos celebrados: Lee Konitz New Nonet, Konitz-Talmor String Project e Konitz-Talmot Big Band (com a OJM). Tocou com figuras de renome do jazz, como Steve Swallow, Joshua Redman, Fred Hersh, Kurt Rosenwinkel, Chris Cheek, Dave Douglas, Carla Bley, Joe Lovano, Chris Potter e Billy Hart, entre outros. Já compôs também para orquestras como a Big Band de Lausanne, a Orquestra SoundScape do Brasil, os Brecker Brothers e a Brussels Jazz Orchestra.
O seu projeto em nome próprio é Newsreel, um grupo versátil que reflete a sua identidade musical. O Ensemble Mass Transformation é mais um dos seus projetos alternativos, consistindo na reformulação de obras como a Oitava Sinfonia de Bruckner por cinco músicos de jazz e um quarteto de cordas.
Direção Musical: Ohad Talmor
Música: Ohad Talmor
Madeiras: José Luís Rego, João Pedro Brandão, Mário Santos, José Pedro Coelho, Rui Teixeira
Trompete: Gileno Santana, Javier Pereiro, Susana Santos Silva , Rogério Ribeiro
Trombone: Daniel Dias, Andreia Santos, Álvaro Pinto, Gonçalo Dias
Secção Rítmica: André Santos (guitarra), Carlos Azevedo (piano), Demian Cabaud (contrabaixo), Marcos Cavaleiro (bateria)
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Julian Argüelles é uma das figuras chave do jazz britânico das últimas décadas, quer seja no formato de pequena banda, em grandes orquestras ou em gravações a solo. A sua música, que se traduz pela procura incessante da inovação, combina os estilos e texturas mais diversos, desde o jazz, ao pop, à música de dança e à world music.
A ligação de Julian Argüelles aos grandes ensembles começou nos seus catorze anos, quando partiu em digressão com a Big Band da Comunidade Europeia. Em 1985 integrou a lendária formação britânica Loose Tubes. Fez parte de orquestras dirigidas por figuras célebres como Carla Bley, Kenny Wheeler e Django Bates. Integrou a hr-Bigband da rádio de Frankfurt, uma formação de topo com a qual editou o álbum “Momenta” (2009), que integra composições suas que provam a sua abordagem nada convencional à big band. A sua originalidade enquanto compositor justificou encomendas de grupos como a NDR Big Band, o Apollo Saxophone Quartet e a Scottish National Jazz Orchestra.
Em 1990 lançou o seu primeiro trabalho discográfico, com a colaboração do pianista John Taylor. Desde cedo começou também a ser presença assídua nos palcos portugueses, participando no álbum de Mário Laginha em 1994. Tocou com figuras destacadas do panorama do jazz internacional, como Tim Berne, Hermeto Pascoal, Steve Swallow, John Abercrombie, Dave Holland, Dave Liebman, Jim Black e Peter Erskine. Ensina na Royal Academy of Music e na Trinity College of Music em Londres, e no Royal Northern College of Music, em Manchester. O seu Octeto é Ensemble em Residência na Universidade de York.
Direção Musical: Julian Argüelles
Música: Julian Argüelles
Madeiras: José Luís Rego, João Pedro Brandão, Mário Santos, José Pedro Coelho, Rui Teixeira
Trompete: Gileno Santana, Javier Pereiro, Susana Santos Silva , Rogério Ribeiro
Trombone: Daniel Dias, Andreia Santos, Álvaro Pinto, Gonçalo Dias
Secção Rítmica André Santos (guitarra), Carlos Azevedo (piano), Demian Cabaud (contrabaixo), Marcos Cavaleiro (bateria)
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O programa do concerto inclui temas da autoria de João Paulo, com arranjos de Carlos Azevedo “Certeza”, “Bela Senão Sem” e “Moche Salyo Misraim"; Pedro Guedes “Tristo", “Fado Menor” e “Canção Açoriana”; e um sétimo tema, “A Candeia”, escrito e orquestrado pelo próprio pianista.
Direção Musical: Carlos Azevedo, Pedro Guedes
Convidados: João Paulo Esteves da Silva (piano e acordeão)
Música: João Paulo Esteves da Silva
Arranjos: Carlos Azevedo, João Paulo Esteves da Silva, Pedro Guedes
Madeiras: José Luís Rego, João Pedro Brandão, Mário Santos, Manuel Marques, Rui Teixeira
Trompete: Gileno Santana, Javier Pereiro, Susana Santos Silva , Rogério Ribeiro
Trombone: Daniel Dias, Álvaro Pinto, Andreia Santos, Gonçalo Dias
Secção Rítmica: Nuno Ferreira (guitarra), João Paulo Esteves da Silva (piano e acordeão), Nelson Cascais (contrabaixo), André Sousa Machado (bateria)
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A cidade do Porto foi pioneira da indústria cinematográfica em Portugal, que ficou marcada pela criação, na primeira década do seculo XX, da Invicta Film. Uma das suas primeiras produções com distribuição internacional foi O Naufrágio do Veronese, filme de 1913 que testemunha o acidente marítimo de um navio que ocorreu ao largo do farol da Boa Nova, em Leça, dá o mote a uma série de diálogos entre música e cinema. Novas obras para big band são escritas ao jeito de bandas sonoras para filmes inspirados neste trágico acontecimento que marcou a história do cinema em Portugal. A Orquestra Jazz de Matosinhos acompanha ao vivo a projecção dos filmes.
O Naufrágio do Veronese, produção Invicta Film [1913, 5’46’’]
Costa Muda, música de Luís Tinoco [2013] **
Dive, filme de Sandro Aguilar [2013, 9’56’’] **
Dive, música de Carlos Azevedo [2013] **
Atlas, filme de Margarida Cardoso [2013, 8’16’’] **
Pescaria, música de Bernardo Sassetti [2001] *
Cruzeiro, filme de João Canijo [2013, 8’] **
Leixões, música de Mário Laginha [2013] **
* Encomenda da Porto 2001, Capital Europeia da Cultura/Casa da Música (estreia no âmbito da Porto 2001 pela OJM)
** Encomendas da Casa da Música, Câmara Municipal de Matosinhos e APDL
Direção Musical: Pedro Guedes
Música: Bernardo Sassetti, Carlos Azevedo, Luís Tinoco, Marco Barroso, Mário Laginha, Ohad Talmor, Paulo Perfeito, Pedro Guedes, Zé Eduardo
Madeiras: José Luís Rego, João Pedro Brandão, Mário Santos, José Pedro Coelho, Rui Teixeira
Trompete: Gileno Santana, Javier Pereiro, Susana Santos Silva , Rogério Ribeiro
Trombone: Daniel Dias, Álvaro Pinto, Andreia Santos, Gonçalo Dias
Secção Rítmica: André Fernandes (guitarra), Carlos Azevedo (piano), Demian Cabaud (contrabaixo), Marcos Cavaleiro (bateria)