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A parceria entre Lee Konitz, personagem lendária do jazz e a OJM, começou em 2006, com o álbum “Portology”, e levou a big band a estrear-se em Nova Iorque, subindo a um dos palcos mais prestigiantes do mundo – o Carnegie Hall.
Duas das principais vocações da OJM cruzam-se neste projeto: a criação de repertórios originais para orquestra de jazz e a colaboração com grandes figuras do jazz internacional. Lee Konitz foi uma das figuras chave na transição para o jazz moderno em meados do século passado: participou em Birth Of The Cool, um projeto revolucionário liderado por Miles Davis, e manteve-se como um dos solistas mais originais num período em que praticamente todos os outros saxofonistas tentavam imitar Charlie Parker – aliás, chegou a dividir o palco com Parker. Um dos músicos que o identificou como uma das suas grandes influências foi nada menos que Bill Evans. Não embarcou na corrente do free jazz, mas curiosamente foi um dos seus precursores – participou, com Lennie Tristano, na primeira gravação a incluir música improvisada sem formas preestabelecidas, em 1949.
Com uma carreira de mais de seis décadas, Lee Konitz privilegia o trabalho com músicos jovens e colabora há vários anos com o arranjador e compositor Ohad Talmor. A música daí resultante é uma estimulante mistura entre formas clássicas dos standards norte-americanos, transfigurados com as melodias desafiantes de Konitz, e uma conceção inovadora da sonoridade de big band. Uma oportunidade imperdível para ouvir uma lenda absoluta do jazz em diálogos criativos com a mais dinâmica orquestra de jazz portuguesa.
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