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Paulo Moura e Carlos Tê conversam sobre o livro que percorre 25 anos de história e histórias da Orquestra Jazz de Matosinhos e alguns momentos-chave do jazz nacional, em especial do jazz a norte.
Brindamos com música, claro! A OJM vai tocar algumas partituras do repertório Músicas Brasileiras, Músicos Portugueses imaginado pelo saudoso musicólogo Zuza Homem de Mello.
O evento tem uma lotação limitada mediante inscrição prévia aqui.
"Escrevi este livro por achar que a Orquestra Jazz de Matosinhos é um fenómeno cultural que merece ser conhecido e compreendido. É um exemplo, uma história apaixonante. E a prova de que, neste país, quando se tem talento, energia, dedicação e honestidade, podemos "fazer o que nos apetece".
Este não é um livro jornalístico. É uma investigação pessoal e um testemunho. Porque, tal como os tempos fracos são afinal os mais fortes na batida do swing, o que dá significado a uma instituição, a uma orquestra, são os momentos em que a sua vida se cruza com as dos indivíduos. Se aloja na sua história pessoal. Eu próprio guardo a OJM no meu património de afecto e memória. Desde a adolescência, em que me tornei amigo dos Mini Pop, as longas tardes de ensaios na Escola de Jazz do Churrasquinho, a minha amizade com o Pedro Abrunhosa e a formação da nossa banda, os Magrinhos e Feios, o encontro com o Pedro Guedes, de quem fui roomate e me fiz amigo, em Nova Iorque, onde eu era correspondente do jornal Público e ele estudava jazz. E, enfim, os meus anos de juventude no Porto, que, para mim, é a cidade da música, onde sempre estive perto da música e dos músicos, e onde quase me tornei músico. Tudo isto vibra em cada arranjo, em cada solo da OJM. E de cada vez que eles dão um concerto, em qualquer palco do mundo, sinto que estão, também, a contar a minha história. Acho que foi isso que quis retribuir, começando, com este livro, a contar a história deles."
Paulo Moura
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