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SAXOFONE
Miguel Seoane
DIRECÇÃO MUSICAL
José Pedro Coelho
Miguel Seoane, saxofonista galego, é o solista convidado pela Orquestra Jazz de Matosinhos para o ciclo “Novos Talentos do Jazz”.
Nascido em 1996, na Corunha, começou a estudar saxofone aos 8 anos. A viver em Amesterdão desde 2016, onde estudou com Ben Van Gelder e Jasper Bloom, Seoane tem-se destacado na cidade como um dos músicos mais promissores da nova geração, com uma ligação já estabelecida à cena musical e jazzística da cidade.
Líder de um projeto em nome próprio - o Miguel Seoane Trio, que refere como o seu principal projeto - nos últimos anos também colaborou em projetos com convidados como Gerald Clayton, Dick Oatts, Tineka Posta, entre outros, tendo apresentado o seu trabalho na Holanda, Espanha, Itália e Portugal - onde, no último, já é uma presença assídua, não só como líder mas também como “side-man”.
Com apenas 26 anos, no universo musical de Seoane co-existe uma forte ligação à tradição jazzística, nomeadamente à linguagem de músicos como Lennie Tristan, Warne Marsch e Lee Konitz, com uma clara influência da música contemporânea e das correntes jazzística mais atuais - com a consequente procura de desafiar os limites da linguagem e das formas mais convencionais.
O encontro entre Seoane e a Orquestra Jazz de Matosinhos, com direção de José Pedro Coelho e arranjos do saxofonista Hristo Goleminov e do trombonista Daniel Dias suscita uma forte curiosidade e expectativa. Um concerto a não perder.
Clara Lacerda - pianista
bilheteira e informação
229 392 320
teatro.constantino.nery@cm-matosinhos.pt

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OLARI ELTS direcção musical
MAGNUS LINDBERG Coyote Blues
LOTTA WENNÄKOSKI Hele
ANDERS HILLBORG Vaporised Tivoli
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ERKKI-SVEN TÜÜR Mare Lacrimarum, para Big Band e Ensemble (estreia mundial; encomenda Orquestra Jazz de Matosinhos, Casa da Música e Kölner Philarmonie, em parceria com a Câmara Municipal de Matosinhos, com o apoio da MDS)
A estreia mundial de uma nova obra do compositor estónio Erki-Sven Tüür é um atractivo para qualquer sala de concertos. Neste caso, a Casa da Música junta o ciclo Outono em Jazz ao Ciclo Grandes Concertos duplos com uma encomenda que coloca lado a lado dois agrupamentos musicais de referência em domínios distintos: o Remix Ensemble Casa da Música e a Orquestra de Jazz de Matosinhos. Uma obra que explora as diferenças e semelhanças dos agrupamentos foi escrita a pensar neles. A riqueza tímbrica e o humor cultivados por Wennäkoski contrastam com a percussividade de Coyote Blues e com a energia infantil de Vaporised Tivoli, num programa variado e aliciante de música do tempo presente.

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Gil Silva - Trombone
José Pedro Coelho - Direcção Musical
“Gil Silva é um músico cativante, arrojado e detentor de uma técnica brilhante”* e é por isso o convidado para tocar à frente da Orquestra Jazz de Matosinhos no 15º concerto do ciclo Novos Talentos do Jazz.
Os 25 anos da big band habituaram-nos a experiências muito diversas e entusiasmantes e esta não é excepção: é a estreia de um trombonista como solista convidado da Orquestra e, na proa, a estreia de José Pedro Coelho (músico da OJM desde 2003) na direcção musical.
Aventuram-se por um programa arrojado e cheio de frescura com temas de George Russel ou Jim McNeely entre muitos outros. É também, como é habitual, oportunidade para dar palco a dois originais de Gil Silva arranjados para esta formação por dois promissores compositores: Catarina Ribeiro e Nuno Trocado.
É o primeiro concerto da Orquestra Jazz de Matosinhos ao vivo neste ano de celebrações: dia 11 de Março no Teatro Municipal de Matosinhos Constantino-Nery.
*(Daniel Dias, trombonista Orquestra Jazz de Matosinhos)
bilheteira e informação
229 392 320
teatro.constantino.nery@cm-matosinhos.pt

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25 anos da Orquestra Jazz de Matosinhos começam a ser celebrados com novo álbum e um concerto ao vivo no Facebook
No domingo, dia 30, a Orquestra Jazz de Matosinhos celebra 25 anos de percurso e para assinalar a data vai oferecer um concerto a todos os que, direta ou indiretamente, fazem parte da sua história. Tendo em conta a situação pandémica e o facto de ser dia de eleições, a OJM vai chegar ao público através do seu Facebook. A partir do estúdio na Real Vinícola, o encontro está marcado para as 18h00. Escolha o melhor lugar no sofá de casa e junte-se à festa!!!
Mas há mais. Hoje, dia 28, é editado "After Midnight", o novo álbum da OJM featuring Rebecca Martin e Larry Grenadier. Quem comprar o disco é presenteado com um audiobook muito especial, com 11 vozes femininas a recitarem as letras que compõem este álbum. A inconfundível voz da multipremiada actriz inglesa Rachel Weisz, no tema “Don’t mean a thing at all”; as cantoras norte-americanas Amy Correia, Alice Bierhorst e Gretchen Parlato, esta última nomeada na categoria Best Jazz Vocal Album nos Grammy; a especialista norte-americana em política ambiental Judith Enck; a psiquiatra e antropóloga Helena Hansen; a professora universitária e economista Francisca Guedes de Oliveira; a coordenadora da organização ambiental Waterkeeper Alliance Kate Hudson; a artista Sue Collins; a escritora mãe da autora, Terry Martin, e a própria Rebecca Martin, no tema “All day long she wrote”, dão ritmo à palavra dita neste audiobook.
“Don't mean a thing at all", com música e letra de Rebecca Martin, e arranjo do pianista Guillermo Klein, é o single de avanço deste álbum que marca o regresso da OJM às edições. Composto por seis temas originais e cinco standards de jazz, “After Midnight” foi produzido por Pedro Guedes e Rebecca Martin, e gravado e misturado por Mário Barreiros no CARA – Centro de Alto Rendimento Artístico, estúdio da OJM na Real Vinícola.
Resultado da amizade e cumplicidade artística criada após o convite feito pela OJM à cantora norte-americana, que no final de 2017 veio ao Porto para um concerto memorável na Casa da Música e acompanhou a big band ao Voll-Damm Festival Internacional de Jazz de Barcelona, “After Midnight” foi gravado no início de 2020 em Matosinhos, sem que ninguém desconfiasse o que ia acontecer ao Mundo. O título reflete o optimismo cauteloso deste lançamento, e o tom da música parece residir no crepúsculo. Vividamente sensível às nuances silenciosas e ao impressionismo delicado das canções de Rebecca Martin, a OJM volta a mostrar o seu potencial e a mestria que a distinguem num percurso com 25 anos e colaborações com Maria Schneider, Kurt Rosenwinkel, Carla Bley, Lee Konitz, Fred Hersch, Joshua Redman e Dee Dee Bridgewater.
A edição do disco e o concerto são apenas as duas primeiras novidades deste 25.º aniversário. Ao longo de 2022, a OJM vai fazer concertos inéditos, como é o caso da residência com o compositor e pianista Guillermo Klein, mas também voltará a cruzar-se com o Remix Ensemble da Casa da Música, e a partilhar o palco com Novos Talentos do Jazz. Em termos de edições, depois de "After Midnight", a OJM vai lançar uma versão ao vivo de "Our Secret World" com Kurt Rosenwinkel. O trabalho desenvolvido na digressão "Uma viagem pelos tempos do jazz" vai ser apresentado em formato série vídeo e disponibilizado num site interactivo. E mais, muito mais.
