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“I don’t feel like I’m singing, I feel like I’m playing my horn” (Billie Holiday)
A voz cantada: o instrumento mais antigo do jazz! Pela primeira vez a Orquestra Jazz de Matosinhos atua como suporte de uma voz solista bastante extrovertida. Dee Dee Bridgewater, é um nome incontornável na história do jazz cantado.
Radicada desde meados dos anos 80 em Paris e emprestando a sua voz não apenas à cena do jazz francês e europeu como a outro tipo de espetáculos inseridos na tradição do musical, do cabaret ou da canção de texto – também editados em discos que, de forma peculiar, dedicou à memória de Josephine Baker e outros grandes nomes da canção francesa ou às canções para o teatro de Kurt Weill –, a cantora norte-americana Dee Dee Bridgewater é ainda uma artista consciente da decisiva importância da herança africana no jazz, sublinhada no seu álbum “Red Earth” gravado no Mali e no qual presta a sua homenagem a cantoras e lutadoras pelos direitos da mulher em África.
Dee Dee apresenta uma notória versatilidade nas suas atuações ao vivo, assumida quer pelo virtuosismo vocal de uma cantora de jazz pura quer o sensual à-vontade de uma entertainer, na interação com os músicos em palco ou na sua relação com o próprio público na plateia.
Em termos vocais, Dee Dee Bridgewater é capaz de invocar (incorporando-os, à sua maneira, num estilo jazzístico próprio) sinais da frescura e do scat swingado de uma Ella Fitzgerald, ecos do calor e dramatismo de uma Sarah Vaughan e mesmo assomos da exigência e modernidade de uma Betty Carter, num repertório clássico que indo de “Shiny Stockings” ou “Cherokee" até “Oh Lady Be Good” ou “Cottontail”, passará ainda (entre outras) por “Polka Dots & Moonbeams”, “Undecided” ou “Let the Good Times Roll”, uma bela ocasião para que recordemos também, na interpretação da OJM, arranjos de autores de referência, como Frank Foster, Slide Hampton ou Cecil Bridgewater.
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Convidados: Dee Dee Bridgewater (voz), Afonso Pais (guitarra)
Direção Musical: Pedro Guedes
Música: Charlie Shavers, Sid Robin, Duke Ellington, Sid Kuller, Frank Foster, George Gershwin, Jimmy Van Heusen, Johnny Burke, Leonard Lee, Cherley Goodman, Ray Charles, Ray Nobel, Richard Rodgers | Lorenz Hart, Sam Coslow, Thad Jones, Walter Gross, Jack Lawrence
Arranjos: Cecil Bridgewater, Carlos Azevedo, Frank Foster, Onzy Matthews, Slide Hampton
Madeiras: José Luís Rego, João Pedro Brandão, Mário Santos, José Pedro Coelho, Rui Teixeira
Trompete: Erick Poirier, Rogério Ribeiro, Miguel Gonçalves, José Silva
Trombone: Michaël Joussein, Daniel Dias, Álvaro Pinto, Gonçalo Dias
Secção Rítmica: Afonso Pais (guitarra), Carlos Azevedo (piano), Demian Cabaud (contrabaixo), Marcos Cavaleiro (bateria)
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